SINDICATO DA GUINÉ TELECOM E GUINETÉL QUER QUE GOVERNO DINAMIZE FUNCIONAMENTO DAS DUAS EMPRESAS PÚBLICAS

O Sindicato de base dos trabalhadores da Guiné Telecom e Guinetél, das duas empresas públicas de telecomunicação, exortou, hoje, ao governo, a dinamizar os trabalhos de finalização do processo para o funcionamento definitivo das duas empresas.

David Mingo, presidente do sindicato, exige ainda que o Chefe do Executivo, Umaro Sissocó Embaló, cumpra com as promessas deixadas na sua última visita efetuada às instalações da empresa, em Brá, e o pagamento de quatro anos de salários em atraso, para tirar os trabalhadores em situação de penúria recorrente.

O sindicalista guineense denuncia, igualmente, que na sequência da dívida contraída pelo Governo para com a empresa, dezoito (18)  funcionários  morreram.

David Mingo alerta, no entanto, ao governo sobre a persistência da Câmara Municipal de Bissau em vender o terreno pertencente à Guiné Telecom, em Brá.

Segundo trabalhadores, a Câmara Municipal de Bissau teria negociado e levado um cidadão estrangeiro ao espaço que pertence à Guiné Telecom para vendê-lo.

Perante as incertezas sobre aquém, realmente, pertence o terreno em causa, David Mingo pede ao Estado devidos esclarecimentos se extinguiu ou não a empresa Guiné Telecom.

“Se for caso, que o Estado honre a sua dignidade e pague toda a dívida que tem com os trabalhadores, mas enquanto estamos na mendicidade a nossa determinação será sempre sentida, porque a única coisa que nos resta como suporte é aquele terreno” , avisa.

Segundo as informações apuradas pelo O Democrata, o Ministro dos Transportes e Telecomunicação, na sua visita à empresa, em Brá, previa que o funcionamento da empresa Guinetel começaria a 31 de dezembro do ano passado ou 1 de janeiro  de 2017, mas a promessa não foi cumprida até ao momento.

Por: Filomeno Sambú

Author: Odemocrata

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