PROFESSORES ADIAM PROTESTO CONTRA ATRASO DE PAGAMENTO SALARIAL

Um grupo dos professores adiou uma realização de uma vigília que estava prevista hoje, 17 de Outubro, frente ao edifício do Ministério da Educação Nacional, em Bissau.

A vigília visava a protestar junto do governo contra o atraso no pagamento salarial dos professores do ensino liceal correspondente aos anos lectivos 2011/2012 e 2012/2013.

O porta-voz do Colectivo dos professores, Helder Té, disse ao jornal O Democrata que a realização da vigília ficou adiada devido à intervenção do Secretário de Estado da Ordem Pública.

Frente ao Ministério da Educação Nacional, se encontrava um forte aparato policial. Os agentes da segurança foram colocados no portão principal que dá acesso ao Ministério da Educação Nacional, permitindo apenas a entrada dos funcionários da instituição.

Depois de um encontro que durou duas horas com o Secretário de Estado da Ordem Pública, o Porta-voz do Coletivo dos professores, Helder Té, explicou à imprensa que a vigília abortou devido à estratégia dos responsáveis do Ministério de Interior que “roubou tempo” aos organizadores.

Enquanto se esperava pelo fim da reunião com o Secretário de Estado, a maioria de professores abandonaram o local.

“O objetivo da nossa reivindicação tem a ver com o não pagamento de salário de três meses para os professores que trabalharam durante o ano lectivo 2011/2012 e um mês para os que trabalharam no ano escolar 2012/2013.

Segundo Helder Té, o protesto incluí ainda o pagamento de salários “bloqueados” a vários professores, a situação dos professores contratados da região de Oio.

Té assegurou que a reivindicação salarial dos professores é do conhecimento do actual ministro da Educação que nunca reagiu a várias diligências feitas.
“Ouvimos o ministro da Educação na cerimónia de abertura do ano letivo 2017/2018 a dizer que pagou todas as dívidas para com os docentes. Estamos aqui para informar a opinião pública nacional que existe uma dívida aos professores que foram colocados em 2011, 2012 e 2013.

Esperávamos ouvir outras palavras do ministro não as que ouvimos. Teremos um encontro com o Ministro do Interior na próxima terça-feira para depois agendar uma nova data da realização da da vigília, até que as nossas exigências sejam atendidas na íntegra”, advertiu Helder Té.

Por: Aguinaldo Ampa
Foto: AA

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