JOSÉ PEDRO SAMBÚ ELEITO PRESIDENTE DA CNE COM 96 POR CENTO DE VOTOS

O Juiz Conselheiro José Pedro Sambú é eleito novo presidente da Comissão Nacional das Eleições (CNE) com 96 por cento dos votos, numa lista consensual obtida entre os líderes de bancadas das duas maiores formações políticas do país, o PAIGC e o PRS.

Constam da lista do Secretariado da CNE, além do presidente José Pedro Sambú, o Secretário Executivo, Juíz Desembargador N’pabi Cabi, dos Secretários Executivos Adjuntos, Juízes de Direito, Felisberta Moura Vaz e Idriça Djaló.

Num universo de 98 deputados presentes na Sessão Extraordinária, 94 votaram a favor da lista única alcançada pelos libertadores e renovadores. Registou-se um voto contra, um voto nulo, uma abstenção e um voto branco.

Na sua primeira declaração à imprensa, José Pedro Sambú promete continuar os trabalhos até aqui realizados, sublinhando que já existiu um cronograma aprovado pelo Presidente da República José Mário Vaz, considerando que o objetivo agora é implementar o referido cronograma.

A implementação do cronograma passará pela atualização dos dados, que segundo disse poderá iniciar no próximo mês de Maio.

Promete que as Comissões Regionais de Eleições (CRE’s) serão reabilitadas antes das eleições, sendo que na sua maioria casas arrendadas, com a exceção da região de Bafatá que já dispõe de sua sede própria construída de raíz.

Questionado sobre se a CNE já dispõe de condições financeiras necessárias para ‘ações imediatas’, José Pedro Sambú respondeu que ações imediatas em colaboração com o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), passa pela atualização do caderno eleitoral, sendo o GTAPE encarregue do processo de recenseamento eleitoral no país e a CNE tem as competências de fiscalizar o ato.

“Neste momento, estamos com falta de kits e estamos a aguardar a chegada de kits que deverá chegar ao país até mês de Maio”, explica José Pedro Sambú.

Sambú revela, no entanto, que apenas tem informação sobre o financiamento do Estado da Guiné-Bissau a CNE num valor de 1 milhão de dólares americanos. Mas a CNE precisa de sete milhões de dólares para a cobertura global do processo eleitoral.

 

 

 

Por: Sene Camará

Foto: SC

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