O Primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, ordenou esta quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019, a publicação ‘imediata’ no Boletim Oficial dos Estatutos da Lei da Carreira Docente. A decisão da publicação a que a redação do Jornal O Democrata teve acesso foi tornada pública através do despacho nº 08 do Gabinete do Chefe de executivo e assinado por ele mesmo.
A iniciativa do governo aconteceu numa altura que faltam algumas horas para o inîcio da quarta vaga de greve nas escolas públicas desencadeada pelos três sindicatos dos professores, nomeadamente o Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF), o Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF) e o Sindicato Nacional dos Professores e Funcionários da Escola Superior da Educação (SIESE) que entregaram, na segunda-feira 11 de fevereiro, mais um pré-aviso de greve que deverá decorrer de 14 do mês em curso a 07 de março próximo.
A publicação no boletim oficial é um dos pontos que consta no caderno reivindicativo dos sindicatos dos professores que exigiam que fosse comprido, entre outros pontos. O despacho informa ainda que, o Primeiro-ministro ordenou igualmente a reposição de todos os descontos legais efetuados a classe docente, razão da greve decretada pelos sindicatos da educação no decurso dos meses de outubro a dezembro de 2018.
“Determinar que a reposição dos descontos referidos no número anterior aconteça em simultâneo com o pagamento dos salários do mês de fevereiro de 2019”, lê-se no documento.
Por: Assana Sambú
Até que em fim o nosso PM mandou bem!
Se pudessem tão somente reconhecer (porque sabem, mas não querem) que o que estão gerindo não vos pertence, mas sim ao povo, essas e demais outras decisões teriam sido tomadas muito antes dessas sucessivas ondas de greve. Mas qualquer das formas reconheço pessoalmente que pelo menos deu um passo positivo nas suas últimas decisões relativamente a publicação imediata dos Estatutos da Lei da Carreira Docente assim como a reposição dos descontos feitos aos incansáveis docentes Guineenses. Mandou bem sua excelência. Isso sim que é governar e servir o povo. Mas não é tudo chefe, falta mais.
O que estão fazendo não é um favor aos professores como muitos dentre vós tem vindo a pensar, mas sim uma obrigação. É um direito legítimo e sagrado de qualquer servidor de estado, num país onde se respeitam as leis; o que infelizmente não é o nosso caso na Guiné-Bissau.
Diferente dos interesseiros e egoístas DITOS governantes, nós PROFESSORES somos modelos de qualquer sociedade e temos a responsabilidade de educar a nossa sociedade, porque essa é a nossa missão e vocação. Sentimos orgulhosos da nossa profissão, porque é a mais NOBRE de todas que existem.
Bem haja à todos os nossos irmãos, amigos e filhos estudantes e em especial aos incansáveis PROFESSORES da República da Guiné-Bissau.
By Teacher Armandinho Cabral Júnior