O Primeiro-ministro, Aristides Gomes, afirmou esta terça-feira, 26 de março de 2019, que a República Popular da China tem sido um parceiro seguro da Guiné-Bissau e defende ser necessário valorizar e privilegiar a relação de cooperação existente entre dois países, trabalhando na transformação de todas as cadeias da economia do país.

Aristides Gomes fez esta declaração na cerimónia de entrega de materiais agrícolas, géneros alimentícios e fertilizantes doados pelo governo da República Popular da China, através do seu embaixador no país. Os materiais entregues ao executivo guineense são avaliados em sete milhões de dólares norte-americanos.

Na ocasião, Chefe do executivo disse que ajuda do governo chinês  vai reforçar mais a capacidade do governo guineense no quadro da valorização dos recursos do país. Gomes informou igualmente que os primeiros recursos a serem valorizados no país são recursos agrícolas, porquanto a economia da Guiné-Bissau atualmente repousa essencialmente na agricultura, sendo que a maior parte da população vive dela e consagra os seus esforços essenciais na valorização dos recursos agrícolas.

Segundo o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural Nicolau dos Santos, este gesto da China não é o primeiro do género, porque a República Popular da China tem sido um parceiro económico e financeiro incontestável para Guiné-Bissau. Adianta, no entanto, informando igualmente que na base dessa cooperação está no país uma missão técnica chinesa para melhorar e desenvolver o sistema de produção agrícola, sobretudo na melhoria de técnicas e tecnologias de arroz.

Por seu lado, o Embaixador da República Popular da China no país, Jin Hong Jun, assegurou que a China quer dar mais e receber menos, quer dar antes e receber depois. Contudo, lembra que às vezes a China só dá sem esperar retorno ou contrapartida. Na visão do diplomata chinês, o gesto do seu país formalizado esta terça-feira com o ato de entrega do donativo ao governo guineense é o resultado concreto da visita do chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, à China em setembro passado.

Jim Hong Jun informou neste particular que a Guiné-Bissau é um país agrícola que dispõe de ricos recursos agrícolas, por isso o desenvolvimento da agricultura é um desígnio nacional que tem sido uma prioridade e aposta forte dos sucessivos governos do país.

Os donativos estão constituídos em 2638 ( dois mil e seiscentos e trina e oito) toneladas de arroz, 1002 (mil e duas) toneladas de fertilizantes, 44 (quarenta e quatro) tratores com diversas alfaias, 20 (vinte) ceifeiras, 160 (cento e sessenta) debulhadoras, 110 (cento e dez) descascadores, 20 (vinte) moinhos, 9 (nove) motocarros, 10 (dez) motorizadas, 10 (dez) motobombas, 100 (cem) pulverizadores, 100 (cem) atomizadores, 50.000 (cinquenta mil) foices, 60 (sessenta) ceifaras simples, 10(dez) motocultivadores, 10 (dez) transplantadores, 300 (trezentos) fatos macacos, 100  (cem) capas, 100 (cem) galojas, 14 (catorze) caixas de chaves e 3 (três) máquinas de s

por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A