TRABALHADORES DOMÉSTICOS PEDEM ESCLARECIMENTOS SOBRE FUGA DE MULHER QUE QUEIMOU EMPREGADA

Associação Nacional de Proteção dos Trabalhadores Domésticos da Guiné-Bissau pediu esta quarta-feira, 11 de setembro de 2019, esclarecimentos ao Tribunal Regional de Bissau e ao Ministério Público sobre a fuga da cidadã nacional, Terezinha Gomes Pereira, patroa acusada de queimar a sua própria empregada em 2018.

Terezinha Gomes Pereira chegou a ser detida, em Bissau, e posta em liberdade mais tarde pelas autoridades judiciais, informou em conferência de imprensa Sene Bacai Cassamá, líder da organização. Segundo Bacai Cassamá, o julgamento da suspeita foi três vezes adiado sem nenhuma justificação.

Para o ativista, a fuga da suspeita que se presume estar neste momento em Portugal teve ajuda e/ou conivência do Tribunal Regional de Bissau e do Ministério Público. Mas também Sene Bacai Cassamá responsabilizou as duas instituições de serem cúmplices de não julgamento da Terezinha Gomes Pereira por três vezes consecutivas.

Para exigir o cumprimento da legalidade, a organização promete desencadear reinvindicações contra a justiça guineense, a começar por vigílias permanentes em frente do Tribunal Regional de Bissau e do Ministério Público, para exigir o julgamento da suspeita.

De acordo com o presidente da associação dos trabalhadores domésticos, a vítima depara-se neste momento com problemas num dos olhos, isto na sequência da queimadura a que foi sujeita pela patroa.

 Por: Carolina Djemé

1 thought on “TRABALHADORES DOMÉSTICOS PEDEM ESCLARECIMENTOS SOBRE FUGA DE MULHER QUE QUEIMOU EMPREGADA

  1. Impossível alguém tem que ser responsável pela fuga, porque um cidadão com a queixa crime devia ser retirada ou comunicar as autoridades fronteiriças para eventuais fugas para estrangeiro? Ooohhhhh Guinea-Bissau até quando? Os nossos policos devem saber que estamos no século 21!! Têm que respeitar e aceitar este facto onde haver ou na vontade de uma boa governação é muito fácil de deter a senhora porque temos uma boa relações com Portugal e Interpol

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