GOVERNO GUINEENSE DIZ CONCRETIZAR A CRIAÇÃO DO INSTITUTO DO PATRIMÓNIO ARQUITETÓNICO

O Secretário de Estado da Cultura, António Spencer Embaló, garantiu hoje, 12 de setembro de 2019, que a proposta de criação do Instituto Nacional do Património Arquitectónico já está  concretizada pelo governo, porque a criação de um Instituto e uma Direção de cultura, praticamente, não têm grandes  diferenças. 

Esta explicação foi dada esta quinta-feira, em Bissau, na Conferência sobre o dia nacional da cultura que se assinalou hoje, 12 de setembro de 2019, uma comemoração em homenagem ao fundador das nacionalidades guineense e cabo-verdiana, Amílcar Cabral. 

Porém, admitiu que a única diferença que se pode notar-se entre as duas instituições é que uma (instituto) tem autonomia na mobilização de fundos, o que a outra não tem, mas na prática e em termos de valorização de determinados aspetos ”são exatamente iguais”.

“O primeiro passo deste governo foi a criação de uma orgânica do setor, onde a direção-geral é encarregue de trabalhar todas as questões arquitectónicas e patrimoniais para a sua recuperação. 

Aliás, a base desta conferência era chegar a esse ponto, o da criação de uma direção-geral de património cultural. Vamos recolher todas as contribuições dadas tanto antes como nesta conferência para criarmos uma Política Nacional da Cultura”, explicou.

António Spencer Embaló indicou na sua declaração que as ações incidirão mais nas questões arquitectónicas e patrimoniais, dada a sua importância em relação à identidade nacional, enquanto elementos fundamentais, fonte onde se pode buscar toda a história contada e escrita sobre a Guiné-Bissau.

Assegurou, por outro lado, que o governo está empenhado em legislar, facilitar e promover os atores da cultura. Por isso, pede que haja maior aberta da parte do setor privado em investir, facilitar, mobilizar fundos juntos dos seus parceiros e, consequentemente, disponibilizá-los para a criação de um sistema de crédito que permitirá desenvolver tanto o setor cultural quanto o privado  para que haja mais empresários e permitir que os produtores culturais tenham meios necessários para sustentar as suas produções.

 “O desenvolvimento da cultura requer o envolvimento de todos nós e temos que ser capazes de indicar caminhos que queremos trilhar”, afirmou.     

Por: Filomeno Sambú

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