Figura da semana: ELISA PINTO DISTINGUIDA PERSONALIDADE QUE CONTRIBUIU PARA A PAZ NA ÁFRICA

A coordenadora da Rede de Paz e Segurança das Mulheres no Espaço CEDEAO (REMPSECAO), Elisa Maria Tavares Pinto, foi distinguida em Adis Abeba, Etiópia, como uma das 20 personalidades africanas que mais contribuíram na luta pela paz no continente. A cerimónia da distinção realizada no âmbito da 33ª Cimeira dos chefes de Estados e do Governo da União Africana (UA) que decorreu de 09 e 10 do mês em curso, insere-se no quadro da celebração de 20 anos da resolução 13/25 da UA e consiste na participação, proteção e promoção da paz no continente africano.

Elisa Pinto disse na sua declaração aos jornalistas que é preciso muito trabalho para que os países da sub-região alcancem a paz. Acrescentou que a sua integração na lista das 20 mulheres africanas que mais contribuíram para a paz “é uma responsabilidade acrescida”, por isso pediu mais e maior confiança à sua pessoa.

“Na Guiné-Bissau, a nossa situação de instabilidade é menos grave em comparação a de outros países. Por isso, é possível perdoarmo-nos uns aos outros. Porém, é um fato que podemos conseguir só quando respeitarmos as regras democráticas, como mecanismos para dirimir os conflitos no seio dos partidos políticos”, sublinhou.

BIOGRAFIA

Elisa Maria Tavares Pinto, ativista social, é membro fundador das mulheres trabalhadoras do porto da Guiné-Bissau, também participou na fundação da rede das mulheres trabalhadoras no setor marítimo e portuário de África Ocidental e Central, durante a sua última assembleia geral realizada em Lagos, capital económica da Nigéria, em 2017, onde ocupa a função do responsável da comunicação.

É membro da organização da sociedade civil desde 2009, pela sua adesão a WIPNET, também faz parte da plataforma para a participação das mulheres nas instâncias de decisão, em 2013. Foi responsável administrativa e financeira da REMPSECAO-GB, que agora coordena.

Participou em várias missões de observação eleitoral e de diversos encontros internacionais no quadro de ativismo na luta pela paz bem como para a promoção da partição das mulheres nas instâncias de decisão.


Por: Assana Sambú

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