O músico guineense, Charbel Pinto, lançou nos finais do mês de Novembro deste ano o seu terceiro álbum discográfico intitulado ‘UP’ – título em inglês, mas que numa tradução livre significa tudo para cima em português. Um disco com 16 (dezasseis) temas musicais, tocado em estilos diversificados e com traços culturais da Guiné-Bissau e de Cabo Verde e ainda em dueto com alguns artistas e grupos.
Nos duetos, Charbel Pinto contou com dois grupos: o Tabanka Djaz e o Ferro Gaita. Cantou também com os músicos Gil Semedo, G. Amado, Dynamo e Lejemea. Um dos temas que está a fazer furor na internet é a faixa musical número 9 – ‘Mbombo’, cujo videoclip atingiu mais de 50 mil visualizações em menos de 24 horas da sua publicação naquela que é considerada a maior plataforma de vídeos na internet.
BIOGRAFIA
Charbel Harfouche Pinto, guineense nascido no Senegal, mas com um mês de idade a família voltou para a Guiné-Bissau, país que ama muito, onde viria a viver toda a sua infância. Desde cedo sonhou ser músico, o que o levou a participar em vários concursos escolares tendo ganho alguns. Em 2000, mudou-se para Portugal. Em Lisboa, capital lusa, Charbel começa a aproxima-se de artistas cabo-verdianos como a Gama, o Tó Semedo, o Philipe Monteio, o Jair OB1. Em 2006, compõe um tema para a cantora cabo-verdiana Gama, que se tornaria num grande sucesso da artista, intitulado “Sonho”.
Em 2009 iniciou a gravação do seu primeiro álbum a solo – “Apaixonado”, com 10 faixas. Apaixonado foi lançado dois anos depois, em 2011. Apesar das dificuldades, Charbel teve Tó Semedo sempre ao seu lado. No disco de estreia, contou com as participações de TLDreamz (Tó Semedo & Loonny em Portugal), M&N Pro (Migui & Nicet na Holanda), Thierry Doumergue em França e Carlos Juvandes em Portugal. Charbel já atuou em cerca de 25 países do mundo. Foi considerado o cantor Revelação 2012/2013 na Guiné Bissau. O seu segundo álbum “Compatível” foi nomeado para Melhor Álbum nos Kizomba Music Awards 2014. Em 2018 surgiu com ‘UP’ com 16 temas musicais que prometem tocar nas pistas de dança.
Por: Sene CAMARÁ
