GUINÉ-BISSAU ENTRE TRÊS PAÍSES DO MUNDO COM MAIOR ÍNDICE DE MORTALIDADE MATERNA INFANTIL

O Bastonário de Ordem dos Médicos da Guiné-Bissau revelou esta sexta-feira, 05 de maio 2017, que o país figura entre três países do mundo com o maior número da mortalidade materna infantil. Estima-se que uma criança morre no ato do parto em cada mil récem-nascidos.

Dados foram revelados por Agostinho N´dumbé, da Ordem dos Médicos, na comemoração do dia internacional das parteiras.
Durante o ato, o médico disse que ficar grávida na Guiné-Bissau é uma “dor da cabeça” e pediu às parteiras que redobrem os esforços para estancar o fenómeno no país.

“De modo normal, dar a luz é um ato fisiológico que não deveria constituir preocupação, sobretudo, em pelo século 21, mas na Guiné-Bissau o fenómeno continua a ser motivo de preocupação para as grávidas e seus familiares”, realça.

Em resposta às preocupações lançadas por Agostinho N’dumbé, Beti Có, representante das Enfermeiras, reiterou o engajamento da sua classe em minimizar o sofrimento das mulheres, desde a fase pré-natal até ao parto.

Contudo, reconhece a escassez desta categoria de profissionais (parteiras e enfermeiras) por todo o território nacional.

Neste sentido, lembra que a prática de cuidados humanizados contribuiu fortemente para a instauração da “confinação mútua”, entre os beneficiários e os técnicos de saúde.

O dia internacional das parteiras subordinado ao tema “uma voz para liderar- alcançar os objetivos do desenvolvimento sustentável”.

O Democrata apurou que nos próximos dias 10,11 e 12 do mês em curso, a comissão organizadora da comemoração do dia internacional das parteiras e enfermeiros na Guiné-Bissau, leva ao cabo várias atividades alusivas à data, na cidade da Bolama e Arquipélagos dos Bijagós.

 

Por: Filomeno Sambú

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