O presidente francês Emmanuel Macron chegou, na passada quinta-feira, 15 de novembro de 2018, em Marrocos para inaugurar com o Rei Mohammed VI o trem de alta velocidade [“Train à Grand Vitesse – TGV”] que vai ligar as cidades Tanger-Casablanca, apresentado como “o mais rápido de África” e um símbolo de “aprofundamento” da parceria entre Paris e Rabat.

Uma grande cerimónia cercada por medidas de segurança máxima, como todos os eventos oficias do rei, foi organizada na enorme estação renovada de Tanger [grande “hub” marítimo entre África e Europa] antes da partida oficial até Rabat, a capital administrativa do Reino de Marrocos.

Considerada uma vitrina da modernização do reino e do saber-fazer das empresas francesas, a linha de alta velocidade ferroviária Tanger-Casablanca, com uma distância de 350 km, vai ligar as duas regiões mais dinâmicas do reino.

Emmanuel Macron fez-se acompanhar pelos Ministros dos Negócios Estrangeiros Jean-Yves Le Drian e do Interior Christophe Castaner, dirigentes de empresas francesas envolvidas no projeto: Alstom, o consórcio Ansaldo-Ineo, Cegelec e o consórcio Colas Rail-Egis Rail. A SNCF presta assistência no gerenciamento de projeto junto da empresa pública marroquina – Office National des Chemins de Fer marocains (ONCF).

Preve-se o início de venda dos primeiros bilhetes de viagem para o público em geral após a abertura oficial, e a linha estará aberta a viajantes comuns até o final do mês.

ONCF espera seis milhões de passageiros após três anos de operação. O custo da LGV, financiado a 50% pela França através de vários empréstimos, ronda cerca de 23 bilhões de dirhams (dois bilhões de euros), quase 15% a mais do que as estimativas iniciais, porém, abaixo de custos médios da europa, de acordo com o Ministério dos Transportes de Marrocos.

 

 

 

Por: Redação