O governo malgaxe ofereceu, através da Guiné-Bissau para os restantes países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), um lote de donativo composto por 107 cartões de medicamentos tradicionais denominado “Covid-Organics”, para a prevenção e cura do novo coronavírus.
O donativo amostra de “COVID ORGANICS – TAMABAVY” chegou na tarde deste sábado, 02 de Maio de 2020, proveniente do Antanarivo, capital do Madagascar, a pedido do Chefe de Estado guineense, Úmaro Sissoco Embaló na semana passada, na sequência de uma conversa mantida por vídeo-conferência, depois daquele país francófono do índico ter anunciado a descoberta de medicamento tradicional que ajuda na prevenção e tratamento da doença do Coronavírus.
Embaló enviou para Antanarivo o ministro da defesa nacional, Sadji Fati e Califa Soares Cassamá, membro do seu gabinete, como o seusemissários, para entregar uma carta ao Presidente daquele país, Andry Rajoelina.
Os medicamentos, de acordo com a explicação do Fati, são uma amostra oferecida pelo governo malgaxe aos países da CEDEAO e que será redistribuída a partir de Bissau para o resto dos países da sub-região.
Informou que os medicamentos tradicionais sãoproduzidos em forma de chá empacotados em sacos e outros em forma de líquido engarrafado. Avançou que qualquer um dos países que comprovar a eficácia do remédio pode requisitar outro lote junto do governo malgaxe.
Presente no ato à chegada dos medicamentos, o Chefe de Estado guineense, Úmaro Sissoco Embaló, que se fazia acompanhar dos seus conselheiros e do representante Interino da CEDEAO no país, Emmanuel Ohio, mostrou-se satisfeito com o gesto de Presidente de Madagáscar para com os países da sub-região.
“A Guiné-Bissau hoje passa a ser vista como um país com pessoas capazes no concerto das nações. Somos [eu e presidente de Madagascar] os chefes de Estado mais jovens da África e entendemos que temos que impulsionar o nosso continente”, assegurou.
Explicou que alguns países da sub-região, a partir de amanhã (domingo), virão buscar as suas amostras em Bissau. E aproveitou a ocasião para exortar o representante da CEDEAO que a organização deve enviar uma carta de agradecimento ao governo e o povo malgaxe através do seu Presidente, Andry Rajoelina.
Emmanuel Ohio, representante interino da CEDEAO, disse estar satisfeito por assistir a receção dos medicamentos oferecidos por Chefe de Estado do Madagáscar que disponibilizou as referidas amostras para os países da CEDEAO.
“Estou muito feliz por este gesto do governo malgaxe, porque este ato tem dois significados. Primeiro é o simbolo da cooperação sul-sul entre os países da zona sul e igualmente o símbolo da cooperação inter-africana. Estou contente com a resposta do Chefe de Estado guineense, que respondeu à solicitação do presidente malgaxe que pede uma solução interna ou um problema africano, a crise sanitária que assola o mundo”, frisou.
O diplomata beninense que representa o presidente da Comissão da CEDEAO no país, disse esperar que os medicamentos ajudem os países da sub-região a resolver eficazmente o problema desta pandemia que fustiga o mundo. Enalteceu a iniciativa de Presidente Sissoco Embaló, que aceitou que a redistribuição seja feita a partir da Guiné-Bissau para os Estados membros da sub-região.
Salienta-se que Madagáscar dispõe de um instituto de pesquisa de doenças tropicais, que funciona deste 1957.
Por: Assana Sambú
Foto: A.S
É com muita alegria poder testemunhar essses gestos nobre de alguns líderes Àfricanos, em assumir com toda bravura, a coragem de ser verdadeiro líderes nos momentos que, povo tanto espera deles, na resolução dessa dramática situação de covid-19 que veio, assolar humanidade, creio que vão manter essa autodeterminacao sempre na defesa para com os povos Àfricanos…Que Deus abençoe as vossas ações e que sejam, verdadeiros sempre nos cumprimentos das suas responsabilidades para, com o povo Àfricanos.