O Ministro da Saúde Pública, Dionísio Cumba, revelou que a Guiné-Bissau regista anualmente, em média, mais de 2500 casos da tuberculose de todas as formas, e uma taxa muito abaixo da meta estimada pela OMS em termos de óbitos de cerca de 30%. Os perdidos de vista continuam muito altos, mais de 5%.
Os dados foram divulgados esta quinta-feira, 24 de março de 2022, na mensagem alusiva ao dia mundial de luta contra a tuberculose, que se assinala este anosob o tema: “investir para acabar com a tuberculose, salvando vidas”.
Cumba realçou que a tuberculose continua a ser um dos maiores problemas de saúde na Guiné-Bissau, não obstante os esforços que têm vindo a ser feitos no sentido de controlá-la.
O governante disse que o quadro epidemiológico dessa doença registou ultimamente um aumento “galopante”, devido à sua forte ligação com o VIH/SIDA e a situação socioeconómica e cultural que o país vive.
“Não obstante o empenho das instituições mundiais no tratamento e cura da tuberculose, infelizmente ainda hoje continua a ceifar anualmente milhares de vidas” lamentou, assinalando que a emergência da resistência aos medicamentos contra a tuberculose, em particular a tuberculose multirresistente, tornou-se num dos maiores problemas de saúde pública em vários países.
O governante informou que para dar resposta a esse desafio, o Ministério da Saúde Pública elaborou diferentes instrumentos (plano estratégico nacional, plano de seguimento e avaliação e nota conceptual), submetidos para o novo ciclo de financiamento do Fundo Mundial que tem grandes linhas orientadoras.
Por: Carolina Djemé



















