A primeira Vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Claudina Vieigas, acusou o Ministério do Interior de incutir o medo e amordaçar o povo guineense para consolidar o absolutismo e autoritarismo na Guiné-Bissau.
Em conferência de imprensa para denunciar a detenção por algumas horas pelas Forças de segurança do estudante de uma das Unidades da Escola Superior da Educação, Samuel Indjai, as perseguições de alguns estudantes da Unidade Tchico Té e do Presidente do Movimento “Gabú em Primeiro lugar”, Abubacar Djaló, Claudina Vieigas considerou de “abuso de poder e intimidação” o comportamento do Ministério do Interior, afirmando que o mesmo constitui violação dos direitos humanos, abuso de poder e saga de atropelos aos direitos fundamentais dos cidadãos que se tem registado no país.
A Organização defensora dos Direitos Humanos lembrou que a liberdade de expressão e de manifestação é um direito consagrado na Constituição, que pode ser afastada nos casos específicos e em estrito cumprimento de ditames legais.
Por isso, Claudina Vieigas exigiu do Ministério do Interior a cessação imediata das perseguições e inaceitável situação que causa medo e a proibição de as pessoas exercerem direitos constitucionalmente consagrados.
Responsabilizou também o Ministério do Interior pela integridade física de Abubacar Djalo, Agostinho Fanda, Edmilson Correia e Bruno Cá, solicitando-o a conformar os seus atos a ditames e procedimentos legais.
Por fim, a Liga Guineense dos Direitos Humanos convidou os cidadãos a serem intransigentes na defesa dos direitos humanos.
Por: Tiago Seide



















