COMITÊ DE SANSÕES DA ONU ACONSELHA POLÍTICOS GUINEENSES A PROMOVER CONFIANÇA E ENTENDIMENTO

O presidente do Comité de Sanções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Guiné-Bissau, Anatólio Ndong Mba, advertiu esta segunda-feira, 28 de outubro de 2019, às autoridades políticas guineenses a promover um ambiente de confiança e entendimento entre si, por forma a criar condições para estabilizar e desenvolver o país.     

O diplomata fez estas advertências à saída de uma audiência com o Presidente da República cessante, José Mário Vaz, no quadro da auscultação com as autoridades guineenses, partidos políticos, candidatos às eleições presidenciais de novembro próximo, militares, sociedade civil e a comunidade internacional residente no país a fim de se inteirar do andamento do processo de preparação das eleições. 

O responsável onusino mostrou-se satisfeito com as informações já recolhidas com algumas autoridades, neste caso Presidente da República, José Mário Vaz, chefe do executivo guineense, Aristides Gomes, o 1º vice-presidente da Assembleia Nacional Popular, Nuno Gomes Nabiam. Mba precisou neste particular que a comunidade internacional está apenas a acompanhar o processo e não haverá nenhuma imposição por parte desta. 

Anatólio Ndong Mba enalteceu o esforço do Presidente da República durante os últimos cinco anos e sendo o primeiro presidente guineense a concluir seu mandato sem interrupção para em seguida apreciar a postura imparcial das forças armadas. 

“Queremos encorajar os militares a manterem-se distante dos interesses dos políticos, para que possam assegurar uma estabilidade sustentável e que o país alcance o desenvolvimento no marco da agenda das Nações Unidas e da União Africana”, enfatizou. 

Relativamente ao levantamento de sanções a algumas individualidades militares guineenses, o presidente do Comité de Sanções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Guiné-Bissau, Anatólio Ndong Mba disse que o momento no país é crucial tendo em conta a realização das presidenciais.


Por: Epifania Mendonça    


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