COP22: CHEFES DE ESTADO PROGRAMAM NOVAS AÇÕES DE COMBATE A MUDANÇA CLIMÁTICA

Os Chefes de Estado, Governo e membros da Sociedade Civil que participaram na COP 22 proclamaram, na cidade de Marraquexe, em Marrocos, uma nova mudança na implementação e na acção sobre as mudanças climáticas e o desenvolvimento sustentável, porque o clima está aquecer a uma taxa alarmante e sem precedente que todos devem ter a consciência de que tem o dever urgente de responder.

Os estadistas presentes na Conferência das Partes das Nações Unidas que decorreu de 07 a 18 deste mês no continente africano na cidade de marroquina de Marraquexe congratularam com o Acordo de Paris adoptado nos termos da Convenção, a sua rápida entrada em vigor, com os seus ambiciosos objectivos, a sua natureza inclusiva e a sua reflexão sobre a equidade e as responsabilidades comuns mas diferenciadas e respectivas capacidades e nosso compromisso com a sua implementação.

Reconhecem que na realidade, este ano perceberam que houve um impulso extraordinário sobre a mudança climática em todo o mundo e em muitos fóruns multilaterais. E estão convictos que este impulso é irreversível está sendo conduzido não só pelos governos, mas pela ciência, negócios e ação global de todos os tipos em todos os níveis. Assim sendo, consideram que a tarefa dos governos agora é de construir rapidamente nesse impulso, juntos, avançar propositadamente para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e estimular os esforços de adaptação, beneficiando e apoiando a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Por isso, apelaram ao mais alto compromisso político para combater as alterações climáticas, como uma prioridade urgente a nível mundial.

Também apelaram a uma forte solidariedade com os países mais vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas e ressaltaram a necessidade de apoiar os esforços destinados a aumentar a capacidade de adaptação, fortalecer a resiliência e reduzir a vulnerabilidade. Foi igualmente nesta visão que os Chefes de Estados, os Governos e membros das Sociedades Civis presentes na COP 22, em Marrocos, apelaram ainda a todas as Partes para que reforcem e apoiem os esforços para erradicar a pobreza, garantir a segurança alimentar e tomar medidas rigorosas para lidar com os desafios da mudança climática na agricultura.

Manifestaram igualmente na cimeira de Marraquexe a necessidade de um aumento urgente da ambição e ao reforço da cooperação entre os Estados para colmatar o fosso entre as actuais trajectórias de emissões e o caminho necessário para cumprir os objectivos a longo prazo de temperatura do Acordo de Paris. Sublinharam ainda a necessidade imperiosa de um aumento do volume, do fluxo e do acesso ao financiamento para os projectos climáticos, com a melhoria da capacidade e da tecnologia dos países desenvolvidos para os países em desenvolvimento.

Os países desenvolvidos apresentes, na COP 22 reafirmaram o seu objetivo de mobilizar 100 bilhões de Dólares anual, apelando por unanimidade a uma maior acção e apoio climático, bem antes de 2020, tendo em conta as necessidades específicas e as circunstâncias especiais dos países em desenvolvimento, dos países menos desenvolvidos que são particularmente vulneráveis aos impactos adversos das alterações climáticas.

Sendo os Chefes de Estado, Governos e os membros da Sociedade Civil a Partes no Protocolo de Quioto, encorajaram os seus respectivos governos a ratificação da Emenda de Doha e apelaram ao mesmo tempo a todos os actores não estatais para que se juntem as actividades dos seus governos para uma acção e mobilização imediatas e ambiciosas, baseando nas suas importantes realizações, tendo em conta as numerosas iniciativas e a Parceria da COP 22 de Marraquexe para a Acção Global contra o Clima.

Todavia, os Chefe de Estado, Governo e Sociedade Civil reconhecem que é necessário a transição nas suas economias para poder cumprir os objetivos do Acordo de Paris que fornece uma oportunidade positiva substancial para o aumento da prosperidade e desenvolvimento sustentável no mundo.

Na verdade a COP 22 da cidade de Marraquexe marcou um importante ponto de inflexão no compromisso dos Chefes de Estados, Governos e membros da Sociedade Civil de reunir toda a comunidade internacional para enfrentar as Mudanças Climáticas um dos maiores desafios do nosso tempo. Assim sendo, os Chefes de Estado, Governos e membros da Sociedade Civil consideram que a medida que voltam para a implementação e ação, reiteram a sua determinação de inspirar solidariedade, esperança e oportunidade para as gerações atuais e futuras.

 

 

Por: António Nhaga, enviado especial de O Democrata em Marraquexe/Marrocos

 

 

 

 

1 thought on “COP22: CHEFES DE ESTADO PROGRAMAM NOVAS AÇÕES DE COMBATE A MUDANÇA CLIMÁTICA

  1. Apesar da fraca contribuicao da Africa nas alteracoes climaticas, mas tendo em consideracao a universalidade do problema e a fragilidade do nosso continente a Africa tem de abracar este grande projecto.

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