O Partido da Renovação Social (PRS), denunciou esta sexta-feira, 12 de outubro 2018, que o processo de recenseamento eleitoral, em curso no país, está a ser feito de forma seletiva, excluindo partidos políticos que deviam fiscalizar o processo.

A denúncia foi feita pelo vice-presidente do PRS, Orlando Mendes Veigas, à saída de encontro com a comunidade religiosa para analisar o recenseamento eleitoral e o processo político em curso no país, na sua sede em Bissau. Na ocasião, Veigas, assegurou que o seu partido não vai compactuar com o processo se os 900 mil eleitores estimados  não forem recenseados, porque “de acordo com a lei, o recenseamento é um ato obrigatório no qual todos os cidadãos com idade de votar (18 anos) devem tomar parte.

O dirigente da segunda força política do país disse que qualquer cidadão nacional sabe que o processo de recenseamento eleitoral não está ser conduzido dentro do quadro normal, sendo assim, deve merecer a preocupação de todos os guineenses porque é um problema nacional.

“Recebemos a garantia da comunidade religiosa em como irá continuar a manter encontros com outras formações políticas do país, legalmente constituídos que vão participar nas eleições no sentido de haver uma plataforma de entendimento para que o processo eleitoral em curso possa ser livre, justa e transparente”, informou Orlando Mendes Veigas.

O dirigente do partido de milho e arroz, advertiu que não há possiblidade de fazer qualquer comparação deste processo eleitoral com os anteriores, desde 1994, a esta data. ” Não há campanha da educação cívica e falta de cumprimento da Lei, entre outras irregularidades”, denunciou.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: AA