O vice-presidente do Partido da Renovação Social (PRS), Orlando Viegas, exortou na noite desta quinta-feira, 31 de janeiro de 2019, o executivo a criar as condições necessárias para o trabalho dos brigadistas no terreno. A advertência do dirigente dos renovadores foi tornada pública na sua declaração aos jornalistas, a saída de uma reunião convocada pelo Presidente da República, José Mário Vaz, para analisar o processo de afixação dos cadernos eleitorais.
A reunião durou mais de quatro horas e juntou o Primeiro-ministro, Aristides Gomes, responsáveis do GTAPE, técnicos nigerianos que trabalham no servidor, representantes dos 24 partidos políticos que entregaram as suas listas de candidatura a deputado no Supremo Tribunal de Justiça e representante da CEDEAO.
Orlando Viegas explicou que saiu da reunião um bocado mais esclarecido em relação ao período anterior, porque “a nossa preocupação era efetivamente averiguar aquilo que se passa neste momento no terreno”.
“Como devem calcular, após a afixação dos cadernos eleitorais, ainda falta a colocação das brigadas para atendimento das reclamações e isso inquieta-nos muito”, sublinhou. Mostrou por outro lado que o seu partido está preparado para ir às urnas a 10 de março, data fixada pelo Presidente da República. No entanto, advertiu que antes da data das eleições as coisas, isto é, as irregularidades detetadas devem ser muito bem clarificadas para que o dia das eleições seja um dia de festa nacional.
Solicitado a pronunciar-se sobre uma solução para as irregularidades denunciadas, disse que o governo é quem organiza as eleições, por isso exortou o executivo liderado por Aristides Gomes no sentido de criar as condições necessárias para o trabalho dos brigadistas.
Relativamente às dificuldades registadas no processo da fixação dos cadernos eleitorais, assegurou que o GTAPE alega falta de dinheiro para mobilizar a logística para os trabalhos dos brigadistas no país e no exterior. Contudo, disse esperar que o governo tenha condições de mobilizar toda a logística para a referida operação.
Por: Assana Sambú
Foto: Marcelo Na Ritrche
Um visionário já tinha chamado atenção, quando havia tentiva do derrube do governo, saído da legisslatura de 2014. O referido cateloso e ponderoso homem prévia uma crise imprevissível,pedindo a máxima aponderação do Chefe da Nação, mas os incitadores que queriam a todo o custo ver derrubado o governo, que congregava, não só, elementos do partido vencedor, mas à todos os outros que tinham representação parlamentar.
Criar qualquer condição para evolução positiva do resenseamento,neste governo que não passa do manto de retalho, não se deve resumir a sua responsabilidade, mas sim à todos que envolveram nas correrias para queda do então governo legal, da legislatura e com invejável projecto de Terra Ranka.Por sinal é até mesmo é um projecto nacional,com têm reclamado muitos políticos que tomaram parte nas contendas que o inviabilizaram.
Não faltavam comparações impossíveis.Uns diziam que, nem sempre que um partido ganha eleições governa! Em circunstâncias anormais, com uma falsa maioria parlamentar, com um grupo intencional e dicidente do partido maioritário. O política nunca é guerra,mas na base de uma oposição com críticas construtivas e que apontam soluções que viabilizam o país. No momento em que decorriam aquelas “guerras” de acesso as pastas ministeriais, deveria servir para organizar progressivamente, angariar fundos para o processo de recenseamento em curso.
Este governo apesar de ser pior ou um dos piores desta ligislatura perturbada, o nosso ponto de vista não é o único responsável da actual estado das coisas.