Um Grupo de 15 quadros nacionais formados na “Meritória” Escola Nacional de Administração da República do Senegal (ENA) pediu às autoridades nacionais a definição da sua categorização e integração na administração púbica, em função dos perfis e nas diferentes áreas das suas formações. O pedido foi tornado público esta quarta-feira, 03 de fevereiro de 2021, pelo porta-voz do grupo, Quecoi Sani, em conferência de imprensa realizada na Escola Nacional de Administração (ENA) da Guiné-Bissau, com o objetivo de fazer valer as suas opiniões para a materialização dos seus sonhos.
Os quinze estão há dois anos sem enquadramento na função pública, depois de terem adquirido formação no âmbito de um Projeto de Apoio de Reforço das Capacidades da Administração Pública da Guiné-Bissau (PARCA), financiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).
Segundo Quecoi Sani, os quinze guineenses foram para a Escola Nacional de Administração do Senegal no quadro do projeto “PARCA” de apoio de reforços de capacidades na administração pública com uma componente de informação a fim de contribuir na reforma empreendida ao longo dos anos na Administração Púbica Guineense.
O responsável do grupo assegurou que várias diligências foram feitas, mas que até ao momento não conseguiram ver satisfeitas as suas preocupações em relação à concretização do objetivo do projeto.
Segundo apurou o jornal O Democrata, os referidos quadros são qualificados com grau académico de mestre em diferentes áreas, entre as quais, administração civil, inspeção da segurança social, inspeção das alfândegas, comissários para as áreas económicas e inspetores dos impostos e do tesouro.
A reação dos quinze surge uma semana depois de a Guiné-Bissau ter contratado e nomeado dois técnicos senegaleses como assistentes do Diretor-geral das alfândegas, Doménico Sanca, para o setor de São Domingos e a região de Gabú, no quadro de um acordo que os dois governo terão assinado.
Por: Carolina Djemé
Fotos: C.D




















Eles têm bastante razão! Porque contratar estrangeiros enquanto temos aqui muitos mas muitos que emprego têm! De Guiné é pena
Eles têm bastante razão posso Confirmar.
A pobreza mental das entidades competentes é extremamente lamentável…
Hasta curando?
Mas como é que isso está acontecer assim?
Bem que temos quadros para tal. É pena.
Nós precisamos dos inspectores do tesouro
Falta de valorização dos seus quadros jovens.