O Secretário do Alto Comissariado para a Covid-19 (AC), Plácido Cardoso, anunciou esta segunda-feira, 07 de fevereiro de 2022, que 64,48% da população alvo com idade a partir de 18 anos recebeu a primeira dose da vacina, estando 43% com as doses completas.
Os dados foram revelados numa altura em que está a decorrer a campaqnha nacional de vacinação contra a Covid-19.
A estratégia de vacinação definida pelo AC prevê atingir 70% da sua população alvo.
Na habitual apresentação semanal do boletim epidemiológico sobre a evolução da Covid-19 na Guiné-Bissau, Plácido Cardoso informou aos jornalistas que foram registados mais 56 casos de infeção comparativamente à semana anterior.
O país já acumulou 7.772 casos, dos quais 6.825 recuperados, 158 óbitos por covid, 06 com covid e 810 casos ativos.
Foram analisadas 1.437 novas amostras, 186 resultaram positivo e reapreciadas 228 amostras.
Plácido Cardoso explicou ao semanário O Democrata que as restrições sobre eventos políticos e sociais que podem juntar grande número de pessoas foram recomendações sanitárias dadas pela sua instituição ao governo de forma a prevenir-se do contágio, tendo em conta o número de novos casos nas semanas antecedentes à entrega da proposta.
Soube O Democrata que, relativamente à dose de reforço da vacina contra a COVID-19, a Comissão Técnica de Vacinação recomendou a administração de uma dose de reforço das vacinas adotadas pelas Autoridades Guineenses.
A Comissão terá baseado na recomendação em respostas às manifestações do interesse na efetivação da dose de reforço requerida por um número considerável da população guineense.
A mesma Comissão recomendou a revisão e adaptação de todos os documentos nacionais, suportes de formação, de gestão e registos, cartões de vacina e outros instrumentos indispensáveis e os intervalos entre as doses recomendadas, baseia-se no tipo de vacina que tenha sido administrada.
A nível da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a Guiné-Bissau figura-se no terceiro país com menos casos de Covid-19.
Por: Epifânia Mendonça
