O presidente do Partido Patriótica de Salvação Nacional (FREPASNA) aceitou esta quarta-feira, 06 de junho de 2023, que o seu partido foi derrotado nas eleições de 04 de junho e que não obteve nenhum mandato.
Baciro Djá denunciou que houve corrupção e compra de consciência dos eleitores entre sábado e domingo, dias de reflexão e de votação.
O líder da FREPASNA falava em conferência de imprensa realizada na sua residência, alertando que alguns partidos conseguiram formar tabancas porque compraram consciência da população.
Baciro Djá reconheceu que os resultados obtidos nas eleições de domingo não foram satisfatórios porque o partido não tinha meios financeiros, mas ainda assim conseguiu passar mensagens importantes à população, porque “não tem espírito de corromper a população nem de comprar consciências”.
O presidente da FREPASNA afirmou que não se pode considerar as eleições do dia 04 de junho justas, livres e transparentes porque verificou a compra de consciência dos eleitores.
Perante estes fatos, apelou à Polícia Judiciária e à Procuradoria Geral da Republica a abrir um inquérito para apurar as responsabilidades criminais.
“Na Guiné-Bissau, para além da compra de consciências, não é possível que haja fraudes eleitorais, porque todo o partido organizado tem resultado na sua posse”, afirmou e exortou o Presidente da República, Umaro SissocoEmbaló, na qualidade de Presidente em exercício da conferência de chefes de Estado da CEDEAO e membro do painel de Presidentes da União Africana, a assumir as suas responsabilidades políticas, nacional e internacional e nomear o partido vencedor das eleições de 04 de junho para que o país possa ter paz e tranquilidade.
Baciro Djá apelou aos partidos políticos a assumirem também as suas responsabilidades patriótica e política e , consequentemente, felicitar os que saírem vencedores.
O político adiantou que enquanto presidente de um partido que luta pela paz e estabilidade na Guiné-Bissau vai velar pelo interesse do povo para que haja respeito à vontade popular expressa inequivocamente nas urnas.
Questionado sobre a movimentação de forças policiais na capital Bissau, Djá assegurou que “é uma simples prevenção, não acontecerá nada”.
Por: Carolina Djemé



















