O novo vice-Procurador Geral da República, Jucelino De-Gaulle Cunha Pereira, prometeu trabalhar para a coesão interna e “procedimental”, na prática de atos processuais, “sem prejuízos da autonomia funcional de cada magistrado”.
Jucelino De-Gaulle Cunha Pereira reconheceu que a missão que lhe foi confiada “é desafiante”, frisando que exige “a coesão interna e funcional de todos os agentes do ministério público”
O novo vice-Procurador Geral da República fez essas observações esta sexta-feira, 01 de setembro de 2023, depois de lhe ter sido conferido a posse nas novas funções, pelo Procurador Geral da República, Bacar Biai.
Alertou que os desafios criminosos dos tempos atuais exigem a formação contínua dos magistrados e dos assessores técnicos da prossecução penal, tendo defendido que a prioridade será a componente formativa dos magistrados, a reorganização e a modernização dos gabinetes de apoio à investigação.
Depois de ter conferido posse a Jucelino De-Gaulle Cunha Pereira, o Procurador-Geral da República disse que a nomeação do Jocelino Pereira ao cargo de vice-Procurador Geral da República, quanto profissional da classe jurídica em geral, da magistratura, “é um justo reconhecimento”, pelo “incansável brio”, da “discreta competência e de reconhecido profissionalismo colocado ao serviço do Ministério Público e do poder judicial”.
“A sua inquestionada capacidade técnica ficou demostrada em vários processos ditos complexos, aliás, nos últimos dez anos, todos os processos com alarme social e de grande complexidade técnica tiveram o seu carimbo profissional e o último dos quais é o tão propalado 100 milhões de FCFA desaparecidos na área sanitária de Bafatá”, insistiu.
Na sua comunicação, Bacar Biai desejou ao recém-empossado maiores votos no exercício “da exigente missão”, que lhe foi confiada para afirmação da classe jurídica.
“As visões meritórias do profissionalismo foram reconhecidas por vários Procuradores Gerais da República que o nomearam como assessor jurídico”, enfatizou.
Por: Carolina Djemé
Fotos: CD
