O Presidente República, Umaro Sissoco Embaló, exonerou, esta quarta-feira, 20 de dezembro de 2023, Geraldo João Martins, do cargo de primeiro-ministro, funções para as quais havia sido reconduzido a 04 de dezembro do ano em curso pelo decreto presidencial Nº 70/2023 e empossado a 12 do mesmo mês para a gestão corrente do país, mas nunca o elenco do seu governo chegou a ser conhecido.
No decreto presidencial Nº 72/2023, assinado pelo chefe de Estado guineense, Sissoco Embaló fundamenta a decisão, fazendo o uso das suas competências que lhe são conferidas pelo artigo 68º, al.g) conjugado com o artigo 70º da Constituição da República.
O primeiro-ministro demitido havia anunciado na sua posse que queria renovar o seu o compromisso de trabalho, colocando toda a sua energia e capacidades ao serviço do povo, como também garantiu ao chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, que poderia “contar com a sua absoluta lealdade”.
Entretanto, de acordo com a Agência de Notícias da Guiné, que citou o Jornal Última Hora, Geraldo João Martins decidiu bater a porta, colocando o seu lugar a disposição do Presidente da República, uma semana depois de ser nomeado para o cargo de Primeiro-ministro.
A demissão de Geraldo Martins, de acordo com a agência, não foi formalmente apresentada ao Presidente da República, mas o demissionário Chefe do Governo anunciou ao Presidente da República, Umaro SissocoEmbaló em como “não está disponível para liderar um Executivo sobre o qual, não tem controlo”.
“Os dois chegaram a este ponto quando Geraldo Martins percebeu que, o PR Umaro Sissoco Embaló quis colocar no Governo figuras que só responderiam a ele e mais ninguém”, escreveu a agência de notícias da Guiné.
Por: Filomeno Sambú
















