O jornalista, Alison Cabral, venceu o prémio “Jornalismo e Direitos Humanos” 2023, na categoria da imprensa escrita com o tema: “A violência obstétrica e abusos contra parturientes nas unidades hospitalares da Guiné-Bissau”, publicado pelo semanário O ‘Democrata.
O jornalista divulgou na reportagem os relatos incríveis e arrepiantes da situação das mulheres vítimas no momento do parto e a real conduta dos profissionais do serviço da maternidade em diferentes centros de saúde e no Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM). Nesta décima edição do prémio Jornalismo e Direitos Humanos, foram também premiadas nas categorias do audiovisual e da rádio, dois jornalistas, Maimuna Bari da Rádio Capital (CFM) e o jornalista Sénior da Rádio e Televisão Portuguesa para a África, Valdir Araújo.
O prémio de jornalismo e Direitos Humanos, o único no país, é organizado pela “Casa do Direitos”, tem como objetivo reforçar o papel dos jornalistas, estimular a construção de uma cultura de participação democrática e cívica, com vista à promoção e à defesa dos direitos humanos.
Nasceu no dia 15 janeiro de 1985, em Bissau. Concluiu os estudos liceais no ano 2006, no Liceu Nacional Kwame N’Krumah. Em 2012 tirou o curso médio em contabilidade no Centro de Formação São Bosco em Bissau, um curso terminado em 2012. É estudante em Comunicação Organizacional e Jornalismo, na Universidade Lusófona da Guiné (ULG).
Iniciou a sua carreira jornalística na rádio jovem, em 2009. Assumiu várias funções com destaque para a do chefe de redação por 5 cinco anos (de 2016 a 2021). Em outubro de 2022 foi nomeado diretor da Rádio Jovem, pela Rede Nacional de Associações Juvenis da Guiné-Bissau (RENAJ), cargo que desempenhou até agosto de 2023.
Assumiu a rubrica desportiva do Jornal O Democrata desde o ano de 2020. É jornalista freelancer e tem evoluído nas plataformas digitais, tornando-se influenciador digital, com publicações de notícias, artigos, vídeos e fotos sobre assuntos políticos, sociais e culturais.
Por: Epifania Mendonça
