A Comissão Permanente (C.P.) do Partido da Convergência Democrática está desapontada com a coordenação da Coligação Plataforma Aliança Inclusiva- Terra Ranka e diz que nem tão pouco foi informado das razões e da pertinência da assinatura do acordo de Paris, uma vez que o assunto não teria sido discutido no foro próprio.
Em carta com a data de 28 de abril de 2025, um dia depois da reunião daquele órgão, enviada ao Coordenador Interino do PAI-Terra Ranka, Samba Balde, com o assunto: Pedido de esclarecimento sobre o Acordo de Paris, o partido que integra a Coligação PAI-TERRA RANKA deliberou por unanimemente solicitar esclarecimentos sobre o acordo de Paris, assinado entre a Coligação PAI-TERRA RANKA e API CABAZ GARANDI em França.
O P.C.D. entende que, na qualidade de parte subscritora do Acordo de Coligação, é merecedor de uma explicação do ocorrido, uma vez que só teve conhecimento desse assunto através dos meios de comunicação social e da opinião pública,da sua assinatura pelos diferentes líderes que nesse evento participaram e a eles vinculam.
“Entende o Partido da Convergência Democrática P.C.D. na qualidade de parte subscritora do Acordo de Coligação PAI-TERRA RANKA rubricada no dia 24 do mês de março de 2023, de que deveria ser-lhe dada a oportunidade de opinar e de se pronunciar sobre o mesmo, pelo que o seu desconhecimento e falta de informação, algo insólito e incompreensível, dever merecer uma explicação clara e cabal sobre o assunto permitindo-lhe assim analisar e tomar a decisão em defesa dos seus valores e princípios para a salvaguarda dos seus legitimos interesses” lê-se na carta consultada pelo O Democrata.
Realçou que o Acordo de Coligação no seu ponto 10 terá estabelecido que os membros da Coligação têm a obrigação de entre outras, pautar a sua “acão pela frontalidade e boa fê” na colocação das questões que interessem a vida da mesma, facto esse que entende não ter ocorrido, razão pelo qual o Partido da Convergência Democrática (P.C.D.) solicita encarecidamente à Coligação PAI-TERRA RANKA a informação sobre as razões subjacentes ao referido acordo.
“Face ao acima exposto, a Direção do Partido através daComissão Permanente (C.P.), reitera encarecidamente o pedido de esclarecimento num prazo razoável que lhe permitirá opinar e decidir sobre o sucedido e da pertinência da manutenção ou não do status quo” avisou.
Por: Tiago Seide
