Campanha 2025: MINISTÉRIO DO COMÉRCIO PREVÊ A EXPORTAÇÃO DE 200 MIL TONELADAS DE CASTANHA DE CAJÚ  

O Diretor-geral do Comércio Externo do Ministério do Comércio e Indústria, Lassana Fati, anunciou esta quinta-feira, 26 de junho de 2025, que a previsão deste ano para exportação de castanha de cajú é de 200 mil toneladas, podendo assim ultrapassar as 163 mil de cajú exportadas no ano anterior 2024.

Lassana Fati falava em conferência de imprensa sobre o meio percurso de balanço da campanha de comercialização de castanha de cajú 2025, realizada nas instalações do Ministério do Comércio, em Bissau, na qual revelou que foram emitidas 50 licenças para exportação, 70 mil toneladas declaradas para exportar e 40 mil toneladas já foram exportadas.

“A meta indica que até ao final do período da exportação possamos atingir a meta prevista de 200 mil toneladas e, consequentemente, ter uma campanha de cajú saudável”, afirmou.

Sobre preço de arroz no mercado nacional, Lassana Fati assegurou que neste momento não há preocupação com o arroz no mercado nacional, porque existe em grande quantidade e porque  também o país dispõe neste momento de  10 importadores de arroz, permitindo ao mercado reagir bem e o preço está ao alcance da população no valor de 18.500 x0F para 50 quilogramas de Nhelem 100 por cento partido e farinha trigo, também saiu de 24.600 francos para 20 a 21 mil francos, abaixo do preço fixado pelo governo.

Por seu lado, o Diretor-geral do Comércio Interno da mesma instituição, Abulai Mané, informou que foram escoadas do interior do país para Bissau 208.833 toneladas de castanha de cajú, superando o ano anterior 2024, onde o escoamento de castanha para capital Bissau era de 176 mil toneladas.

Informou que o Ministério do Comércio emitiu para os intermediários de postos 2.099 licenças e intermediários para escoamento 500 licenças que permitiram no terreno o desenrolar das atividades da campanha de cajú.

Abulai Mané lembrou que o preço da comercialização de campanha de cajú junto do produtor iniciou com 410 francos CFA, mas depois evoluiu até 500 franco CFA e para o balanço que é ponto-chave de toda essa operação, o preço oscilava entre 550 a 560 francos CFA’s, permitindo aos intermediários de escoamento e de mais intervenientes no processo executarem operações para que os exportadores pudessem ter castanha nos armazéns.

O responsável do Comércio Interno sublinhou que, em termos de fiscalização, tiveram elementos reduzidos da situação de contrabando, sobretudo tentativa de fuga da parte da Guiné-Bissau para o Senegal e a Guiné-Conacri, como resultado 51 toneladas e 200 quilogramas castanha de cajú, 2 viaturas, 13 moto-carros, 45 motorizadas e 5 bicicletas foram apreendidos durante a operação de campanha de comercialização da castanha de cajú da safra deste ano.

“Em grosso modo, julgamos que estamos num ritmo aceitável, comparativamente ao ano anterior 2024, onde o escoamento de castanha para capital Bissau era de 176 mil toneladas e este ano ultrapassamos, de longe, com 208.833 toneladas antes do encerramento do processo de escoamento de castanha. Este indicador é muito bom sinal, porque permite ver que a nossa população teve uma produção saudável do ponto de vista da quantidade de cajú que foi escoada até ao momento”, sublinhou.

Abulai Mané advertiu que neste momento o preço de cajú baixou, devido à fase final da campanha, mas não pode ser menos do preço base estipulado pelo governo de 410 francos CFA, ou seja, o preço praticado neste momento, varia entre 410 a 450 francos CFA, dependendo da quantidade e localidade da própria pessoa.

Por: Aguinaldo Ampa

Author: O DEMOCRATA

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