A morte da veterana de luta pela independência da Guiné-Bissau Carmen Pereira está a dividir os dois governos do país – um empossado, outro demitido, mas que se diz legítimo e que recusa abandonar os cargos.
Cada qual assume, à sua maneira, as exéquias fúnebres da dirigente e figura icónica do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), falecida no sábado.
A Guiné-Bissau tem desde o dia 02 um novo Governo, mas o anterior, demitido pelo chefe de Estado, José Mário Vaz, a 12 de maio, recusa-se a acatar a decisão presidencial e tem-se mantido na sede do executivo.
O executivo recém-nomeado, reunido em conselho de ministros, no domingo, propõe um “funeral de Estado” para Carmen Pereira, considerada “pessoa de bom senso” e que se encontra acima de disputas politicas, de acordo com o comunica
do final do encontro.
No mesmo encontro foi criada uma comissão ministerial para tratar do funeral de Carmen Pereira, mas sem que se anuncie a data do mesmo.
O executivo cessante, também reunido em “conselho de ministros” anunciou em comunicado que decretou três dias de luto nacional a contar, a partir de segunda-feira e até quarta-feira, dia do funeral da dirigente que também terá as exéquias do Estado.
A equipa demitida, que continua a ocupar o Palácio do Governo, promete prestar homenagem a Carmen Pereira na Assembleia Nacional Popular (foi a primeira mulher a presidir ao órgão) e na sede do PAIGC.
A veterana que lutou pela independência da Guiné portuguesa morreu no sábado aos 79 anos, em sua casa, em Bissau, vítima de uma indisposição súbita.
Fonte: Lusa





















Sou democrata. Este jornal chama-se “O Democrata”, mas será que é verdade? Numa democracia a palvara é aberta: aqui reservam se direito de nao publicar o que nao agrada.
A maenira de usar ente aspas “o conselho de ministros” quando se trata de do legal governo e ilegal mostra bem em que lado de democracia estao! /L
Olá Linda V, agradece-se que tenha paciência de ler o texto até ao fim. Este artigo foi retomado de agência lusa (fonte integral).
Além disso, as técnicas de colocar certas expressões entre as aspas, significa a transcrição da conversa de alguém ou afirmações ou citações que o editor/jornalista pode comprovar.
Cumprimentos democráticos.
Obrigado pela resposta. O jornalismo e um trabalho muito importante para a democracia sobretudo quando é hora muito tardia de o defender. As eleicoes por uma vez eram democraticas. O que se passa desde Agosto 2015 nao é.
O DEMOCRATA nao errou nas aspas, certo. Lapso por parte da LUSA. Mas O DEMOCRATA assim publicou. Aceito que O DEMOCRATA nao deve alterar no texto original mas decidiram publicar e nao estou a ver uma critica daquilo que se esta a passar em geral e esta publicacao sem um comentario vosso. Visto o aspecto democratico a Lusa devia ter posto as aspas no “conselho de ministros” do executivo recém-nomeado.
Cumprimentos democráticos com esperenca de que realmente se defenda a Democracia neste jornal!