Figura da Semana: GUINEENSE TONY TCHEKA DISTINGUIDO COM O PRÉMIO DA LUSOFONIA

O jornalista, escritor e poeta guineense, António Soares Lopes Júnior (Tony Tcheka), foi distinguido com o ‘Prémios da Lusofonia’, a semelhança de várias outras personalidades do mundo lusófono, galardoadas na noite daquela que foi a primeira edição da Gala dos Prémios da Lusofonia, que decorreu no passado dia 2 de setembro de 2017, no Auditório Municipal Ruy de Carvalho, em Lisboa, Portugal.

A gala dos ‘Prémios da Lusofonia’ pretende realçar o papel das mulheres e dos homens que mais e melhor têm representado essa vontade indómita de tornar mais competitiva e mais atrativa a imagem da lusofonia em todo o mundo. Prémios da Lusofonia constituem, por isso mesmo, um momento de grande celebração da cidadania qualificada da língua portuguesa e do ideal da lusofonia.

BIOGRAFIA

António Soares Lopes Júnior (Tony Tcheka) nasceu a 21 de Dezembro de 1951, em Bissau. Apaixonado pela cultura, principalmente pela escrita, participou na fundação da União Nacional de Artistas e Escritores da Guiné-Bissau. Actualmente é uma das referências na literatura guineense com trabalhos em várias antologias, publicadas na Guiné-Bissau, Portugal, França, Brasil e Alemanha.

O livro – “Desesperança no Chão de Medo e Dor”, que sucede a “Noites de Insónia na Terra Adormecida”, editado em Bissau, em 1996, e “Guiné: Sabura Que Dói” editado em (2009), tem 170 páginas e foi publicado pela editora guineense Corubal. Tem cinco capítulos, o último com “estudiosos, críticos e escritores” a interpelarem a poesia de Tony Tcheka. Em 2015, editou o livro de estudos sobre os media – “OS MEDIA NA GUINÉ-BISSAU”.

António Soares Lopes Júnior foi redactor e mais tarde director da RDN-Rádio Nacional da Guiné-Bissau, chefe da redacção e director do Jornal “Nô Pintcha”. Nesta qualidade criou Bantabá, um suplemento cultural e literário. Como correspondente e analista, trabalhou para a BBC, Voz da América, Voz da Alemanha, Tanjug e, em Portugal, com o Público, a antiga agência noticiosa ANOP, RTP-África e TSF.

 

 

Por: Assana Sambú

 

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