O Secretário-geral do Partido da Renovação Social (PRS), Florentino Mendes Pereira, disse que os renovadores estão disponíveis para a negociação de um pacto de estabilidade pré-eleitoral com incidência pós-eleitoral, com o intuito de instituir boas práticas de governação e também para a revisão da Constituição da República, com base na “práxis” política guineense.
A disponibilidade do partido de “milho e arroz” foi tornada pública por Florentino Mendes Pereira, durante uma conferência de imprensa alusiva ao vigésimo sétimo aniversário do partido fundado pelo líder histórico dos renovadores, o falecido Presidente Koumba Yalá, há 27 anos, há 14 de janeiro de 1992, no bairro de Santa Luzia, em Bissau.
Florentino Mendes Pereira sublinhou a necessidade da implementação urgente de reformas setoriais e a estabilidade para assegurar a boa governação, pelo que defende a assinatura de um pacto de instabilidade.
O dirigente dos renovadores disse que o seu partido tem zelado muito para uma estabilidade no país, por isso tem apoiado sempre as opções de governação como parte da solução desde 2012. Porém, negou que alguma das soluções políticas já ensaiadas tenha sido conduzida pelo PRS.
Mendes Pereira afirmou na sua comunicação que os renovadores têm cada vez mais quadros competentes nas mais diversas áreas e que muitos deles têm experiência de governação.
Realçou que vários fatores contribuíram nos últimos tempos para uma evolução positiva da imagem daquela formação política perante a opinião pública guineense, destacando as seguintes: a consolidação da matriz ideológica, consagrada pela adesão à Internacional Democrata Centrista (IDC), considerada a maior organização política mundial, que congrega o partido CDU de Angela Merkel, na Alemanha, ou o RDR de Alassane Ouattara, na Costa do Marfim, entre outros.
Florentino Mendes Pereira apelou por outro lado à comunidade internacional a apoiar a realização das eleições num clima de paz e de tranquilidade. No entanto, aproveitou a ocasião para pedir o empenho dos candidatos a deputado do partido, durante a campanha eleitoral e que mantenham a elevação do discurso político, como também para evitarem linguagens ofensivas ou desapropriadas, e que ignorem quaisquer injúrias ou provocações, dando assim provas da tolerância e tranquilidade que inspira o partido.
Por: Assana Sambú
