A Guiné-Bissau conhecerá seu próximo primeiro-ministro depois do regresso do Presidente da República, José Mário vaz, da tomada de posse do seu homólogo cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, marcada para dia 20 de Outubro de 2016.
A indicação foi do próprio Chefe de Estado guineense que falava a’O Democrata logo à sua chegada ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira após a sua participação na cimeira dos chefes de Estados da União Africana sobre os oceânos que decorreu em Lomé, Togo. Vaz disse que o país não pode continuar na situação de crise em que se encontra, exortando o consenso entre os actores políticos.
José Mário Vaz justificou que Carlos Fonseca esteve no país na sua investidura como Presidente da República e isso motiva a sua deslocação ao país irmão para assistir a tomada de posse do reeleito Chefe de Estado cabo-verdiano.
“Ele nunca me perdoaria se não assistir a sua tomada de posse”, acrescenta.
Solicitado a pronunciar-se sobre datas de auscultações, o estadista guineense confirmou que as mesmas terão lugar logo depois do seu regresso de Cabo Verde.
“O país não pode continuar assim… nós devemos transformar a Guiné-Bissau nos próximos tempos como sendo um país de trabalho e de criação de riquezas para realmente podermos resolver o problema do desemprego dos nossos jovens, dar ao povo melhores condições. E, nessas condições, não vale a pena precipitar. Óptimo é inimigo do bom, por isso, queria primeiro ouvir as partes”, sustentou José Mário Vaz.
De referir que a partir da capital togolesa, o chefe de Estado deslocou-se a Lisboa para uma visita de trabalho, na qual manteve um encontro com seu homológo português Marcelo Rebelo de Sousa.
José Mário Vaz revelou que foi a Conacri, antes da ida dos atores políticos, definir os princípios da nomeação do primeiro-ministro e também do governo, no qual o próximo chefe de executivo tem que ser uma figura da confiança do Presidente da República e consensual entre as partes desavindas, sobretudo dos partidos com assento parlamentar para evitar a não aprovação do programa do governo e orçamento geral de Estado.
Por: Sene Camará

















Ele só quer concentrar todo poder e implantar a ditadura na Guiné-Bissau e ficar na poder perpétuamente como os presidentes ditadores de África que ele admira:
Iaia Djem, Omar el bachir, Denissaco Nguesso, não sei se os nomes estão bem escritas, é só isso que ele quer enventer crise como os outros fazia dantes e saíram impune!as este não vai ficar, acredito em deus como ele acredita em demónio de inferno de mal.
A única solução neste momento é a dissolução da ANP. Se não, então ponha o seu cargo em disposição.