O Primeiro-ministro, Úmaro Sissoco Embaló, afirmou ontem, 25 de janeiro 2017, que o governo que dirige dá tolerância zero na gestão da coisa pública. O chefe do Governo, adverte que “o dinheiro de Estado é para tesouro público”. Úmaro Sissoco Embaló que falava à imprensa, após a chegada da seleção nacional no Aeroporto Internacional, vindo do Gabão dos jogos do Campeonato Africano das Nações. “Presidente da República me disse que o dinheiro de Estado é para cofre de Estado, de maneira que quando foi disponibilizado uma verba para a seleção nacional deve ser usado bem para evitar outras situaçõe. E quem quer dinheiro tem que trabalhar, por isso José Mário Vaz, na qualidade do primeiro magistrado da nação, chama atenção para evitar da situação do género”, assegurou. O Chefe do Executivo Guineense, lembrou ainda neste particular que os guineenses perderam o hábito de seguir a ordem há muito tempo, e quando se pretende arrumar a casa ou uma nação, de certeza que incomodaria muita gente. “O governo que lidero não vai permitir que nenhum gatuno faça parte desta sociedade, dentro de pouco tempo vai acabar com teatro no país”, avisou. Questionado sobre a alegada substituição do corpo da segurança da ANP no último fim de semana, e alegado assalto ao gabinete do presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, Sissoco explicou que o ministro do Interior tem poder de mudar a segurança a qualquer responsável de uma instituição pública, começando pelo Presidente da República, primeiro-ministro e o próprio presidente do Parlamento. Contudo, frisou que Assembleia Nacional Popular não é uma ilha fora do país. O Primeiro-Ministro assegurou que em nenhuma circunstância permitiria um civil assaltar às instalações da Assembleia Nacional Popular e muito menos fardado, tendo acrescentado ainda que “é só questão de sermos sérios, deixamos de fazer cinema, se não, eu faria também a mesma coisa na primatura”. Por: Aguinaldo Ampa