O Embaixador da República Popular da China na Guiné-Bissau, Wang Hua afirmou hoje, 22 de março 2017, não ter conseguido cumprir a sua missão no país. O diplomata falava à imprensa, depois de uma audiência mantida essa manhã com o titular do pelouro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, Jorge Malu.

“Expliquei ao ministro que a missão não foi cumprida. Porque, as relações entre a Guiné-Bissau e a China é uma cooperação vantajosa para os dois países, onde se perspectiva um crescimento socioeconómico juntos”, disse o
Embaixador Wang Hua, durante a declaração aos jornalistas.

No entendimento do diplomata chinês, a falta de uma estabilidade política e a paz social consolidada está por detrás dos atrasos do
crescimento económico do nosso país.

“Agora não é possível pôr em prática aquele
importante projecto ‘Terra Ranka’. Por não termos conseguido cumprir a missão, então
juntos procedemos com o slogan, ‘a luta continua’. Depois da minha saída, chegará o novo Embaixador da China, portanto isso demostra que a Guiné-Bissau está sempre
acompanhada pela comunidade internacional”, observou o diplomata.

Wang Hua assegurou ainda que o seu país está disponível a apoiar a Guiné-Bissau, sobretudo na consolidação da paz e estabilidade, também na implementação conjunta de todos os projectos do desenvolvimento em diferentes sectores, nomeadamente: agricultura, pesca, educação, formação de quadros, infraestruturas, cooperação Parlamentar, cooperacao entre partidos políticos e cooperação entre as forças armadas de dois países.

Lembrou neste particilar que recentemente o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses, General Biagué Na N’Tan, visitou a República Popular da China e durante a visita manteve encontro de trabalho com chefes militares chineses.

 
Por: Assana Sambú/Sene Camará