JOMAV COMPROMETE-SE EM RESOLVER O PROBLEMA DA FÁBRICA QUE VAI EMPREGAR 50 PESSOAS

O Presidente da República, José Mário Vaz, tomou compromisso hoje, 02 de março 2018, de resolver no prazo de 30 dias o problema da fábrica do processamento de manga e cajú que terá uma capacidade para empregar directamente 50 pessoas, numa altura em que o país leva mais de um mês sem governo legítimo, desde a demissão de General Umaro Sissoco Embaló do cargo do Primeiro-ministro, a 16 de janeiro do ano em curso.

O Chefe de Estado guineense falava à imprensa depois de uma visita efectuada àquela unidade do processamento fabril, construida pela empresa indiana “SEFTCH – India Project Ltda” a pedido do executivo guineense em 2013, no sector de Safim, região de Biombo, norte da Guiné-Bissau.

A visitada foi efetuada por José Mário Vaz na companhia do Embaixador da India para a Guiné-Bissau, mas com residência em Dacar (Senegal), Rajeev Kumar, do responsável da empresa “SEFTCH – India Project Ltda”, Suniil Chaturneti, de membros do governo demitido e de elementos do seu gabinete. A unidade tem uma capacidade para processar mil quilogramas de manga por hora e 500 de tomate também por hora. A construção e a instalação dos equipamentos terminaram em 2015. A unidade dispõe igualmente de um laboratório para análise dos produtos.

Na sua declaração aos jornalistas, José Mário Vaz lamentou que o país chore todos os dias por causa de muitos jovens que estão no desemprego, enquanto dispõe de uma fábrica de processamento de manga e cajú com capacidade para empregar 50 pessoas.

“Se criarem dois turnos terão 100 postos de trabalho. Se forem três turnos, então serão 150 empregos directos. Sinto-me triste neste momento porque a construção da fábrica terminou há três anos, mas nunca funcionou. Imaginem quantos empregos poderiam ser criados e quanto em impostos o Estado poderia ter arrecadado? E quanta riqueza poderia ser gerada na formação do produto interno bruto”, questionou Presidente da República. E quantos empregos indiretos poderiam ser criados? O Presidente da República questionou ainda quantas famílias guineenses ficaram pobres porque a fábrica não funcionou.

“Nós guineenses temos que ter cuidado e gostarmos da nossa terra! As pessoas não podem vir aqui, criando uma fábrica dessas ou uma “mina” e nós não sermos capazes de fazê-la funcionar. E andamos a falar todo o dia de falta do emprego. O que é que queremos nesta terra!? Vamos reunir ainda hoje, na presença do Embaixador da India para a Guiné-Bissau. Temos que encontrar uma solução para fazê-la funcionar imediatamente ou dentro de um mês”, disse o Chefe do Estado.

O responsável da empresa “SEFTCH – India Project Ltda”, Suniil Chaturneti, explicou que a sua empresa foi contratada para construir a fábrica, tendo assegurado que ela já está pronta para funcionar, faltando às autoridades guineenses tomarem a inciativa de fazê-la funcionar.

O Democrata soube, através de uma fonte ligada a empresa encarregue da construção da unidade, que o bloqueio deve-se a questões políticas pelo seu controlo.

 

Por: Assana Sambú

2 thoughts on “JOMAV COMPROMETE-SE EM RESOLVER O PROBLEMA DA FÁBRICA QUE VAI EMPREGAR 50 PESSOAS

  1. é muita pena um PR, passa ser primeiro ministro a procura de investimento para pais nem sabe qual é sua funç!

  2. Queria referir sobre o porqué de nâo residir na Guiné o embaixador INDIANO, wssw jetos é do ;IMPERIALISMO; assim em vez de pagaar a sua contribuiçâo na Guiné, faz aquilo em Senegal.India junto com China i Rusia sâo nosso aliados, deveria as autoridades GUINEENSES faze-lo constar.

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