O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, regressou ao país na tarde desta sexta-feira, 7 de setembro, foi recebido por milhares de militantes e dirigentes que decidiram enfrentar a chuva que caía sobre a capital Bissau.
Acompanhado por militantes e dirigentes do partido, Simões Pereira percorreu toda a avenida principal numa viatura descoberta para cumprimentar militantes e cidadãos comuns que se encontravam na berma da estrada Principal que liga o aeroporto internacional “Osvaldo Vieira” ao centro da cidade, onde se encontra a sede nacional do PAIGC.
Em declaração à imprensa no salão ‘vip’ do aeroporto internacional, Domingos Simões Pereira, disse que o PAIGC é um partido sério e responsável que trabalha para conceber, disseminar e implementar o projeto da sociedade que congrega os guineenses e fazer-lhes sonhar para poderem ter uma vida melhor.
Assegurou ainda que os libertadores não têm propósito de contrariar outras formações políticas, muito menos os responsáveis políticos, mas querem sim, implementar o seu projeto de desenvolvimento.
No entender do líder do PAIGC, todos os cidadãos têm que submeter-se à justiça, tendo acrescentado neste particular estar de consciência absolutamente tranquila, desde que sejam criadas as condições e respeitados os dispositivos legais aplicáveis aos cidadãos.
“Questão de levantamento da imunidade parlamentar é da competência da Assembleia Nacional Popular. Espero que seja um desafio a todos políticos para que estejam dispostos a levantar a sua imunidade parlamentar e constitucional para poderem enfrentar a justiça”, advertiu Simões Pereira.

Solicitado a pronunciar-se sobre a possível alteração da data de eleições legislativas (18 de Novembro) por causa do atraso verificado no início do processo de recenseamento eleitoral que ainda não começou, Simões Pereira informou que o seu partido continua a basera-se e a acreditar no decreto presidencial que fixou a data de realização do escrutínio até quando tiver fundamentação ou informação contrária. Mas que por enquanto continua a acreditar que é possível cumprir essa data.
“Enquanto cidadão, a minha expectativa é de ver a data ser confirmada, porque a realização de eleições é um retorno à normalidade constitucional. Assim, deve ser uma exigência de todos os guineenses. Nós não podemos perpetrar uma situação de anormalidade. Portanto, que haja eleição, devolvendo o povo a palavra para decidir quem são os seus legítimos representantes”, exortou o político.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A


















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