O diplomata norte-americano falava numa conferência de imprensa realizada na representação da Embaixada, em Bissau, para fazer um balanço dos encontros que manteve com as autoridades guineenses e com os líderes de alguns partidos políticos, para abordar a questão do processo do recenseamento eleitoral, tendo sublinhado a posição dos Estados Unidos que defende a realização das eleições legislativas ainda este ano.
Sobre o processo do levantamento das sanções aos oficiais militares, explicou que o levantamento das mesmas significa que o órgão que as impôs registou alguns progressos da parte dos sancionados e que agora devem ser reportados às Nações Unidas.
“Nós reportamos às nossas autoridades todos os progressos registados. Esperemos até que eles decidam”, esclareceu.
Interrogado sobre as audiências mantidas com as autoridades nacionais e com os responsáveis de partidos políticos, se recebeu alguma garantia em como haverá eleições em 2018, o diplomata norte-americano voltou a defender o diálogo interno entre atores políticos guineenses para uma solução sobre os problemas do país.
Recorde-se que em 2012, na sequência de um golpe de Estado de 12 de abril que o depôs o governo de Carlos Gomés Júnior, o Conselho de Segurança da ONU aplicou sanções a 11 oficias guineenses envolvidos na alteração da ordem constitucional.
Por: Assana Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche



















