BANCO ATLÂNTICO FINANCIA A OBRA DE RENOVAÇÃO DAS DEFENSAS DO CAIS DE PINDJIGUITI

O Banco Atlântico financiou a obra da renovação dos pilares das defensas da ponte cais de Pindjiguiti no valor estimado em 3.750 milhões (três biliões e setecentos e cinquenta milhões) de Francos CFA, de forma a permitir a atracagem de barcos de mercadorias e de grande porte.

Para acelerar os trabalhos que já decorrem nos cais de Bissau, o diretor-geral do Banco Atlântico assinou, na segunda-feira 04 de fevereiro, um acordo de financiamenro com o assessor principal do diretor-geral da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB), Pedro Tipoti. O financiamento está dividido em duas partes, a primeira destinada-se às obras da renovação das defensas no cais de dos portos de Bissau e a outra será encaminhada para o processo de reforma dos funcionários daquela empresa portuária.

O diretor-geral do Banco Atlântico, Serge Babacauh, explicou na sua comunicação que a assinatura da convenção com a administração dos Portos de Bissau insere-se no âmbito da “visão estratégica do Grupo do Banco Central Popular de investir fortemente em projetos de infraestruturas nos países onde opera”.

“A Guiné-Bissau faz parte dos países onde operamos, razão pela qual estamos aqui hoje para proceder a assinatura desta convenção com a administração dos Portos de Bissau, apresentou-nos este projeto. Isso demostra a sua ambição forte no desenvolvimento de infraestruturas portuárias”, observou, frisando que a parceria assinada será durável, sólida e benéfica tanto para os Portos de Bissau como para o Banco Atlântico da Guiné-Bissau. 

Por outro lado, na sua intervenção, o assessor principal da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB), Pedro Tipoti, espelhou que os trabalhos de renovação dos protos de Bissau enquadram-se no projeto de modernização dos Portos de Bissau levado ao cabo pela administração da empresa e que já  foi apresentado ao Banco Oeste Africano do Desenvolvimento (BOAD). Acrescentou que uma das componentes do projeto tem essa parte da recuperação dos cais comerciais, ou seja, a reposição das defensas.

“As defensas antigas já não ofereciam condições de segurança aos navios que atracam no Porto, por isso avançamos com este projeto. Solicitamos um financiamento e o Banco Atlântico prontificou-se em apoiar a APGB com o intuito de diminuir o número de pessoas nos cais durante a atracagem dos navios”, espelhou.

Esclareceu, no entanto, que o apoio financeiro concedido pelo banco é a título de empréstimo dividido em duas partes. A primeira destina-se ao processo de reformas enquanto a segunda destina-se ao projeto de reabilitação das defensas e à recuperação do cais do Porto da Dicol. No entanto, avançou que antes da campanha da castanha de caju, o cais estará totalmente renovado e preparado para receber qualquer navio com a maxima segurança possível.

Por: Assana Sambú

Foto: Marcelo Na Ritch

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