O Presidente da República, José Mário Vaz, expressou este domingo, 10 de março de 2019, dia de ida às urnas na Guiné-Bissau, o seu sentimento de cidadão e disse estar feliz por fê-lo como cidadão. Chefe de Estado falava aos jornalistas depois de ter exercido o seu direito cívico no círculo eleitoral 24, distrito eleitoral nº 22 e na mesa de assembleia de voto nº 02.

“É desta vez que isto [legislatura] está a acontecer sem mortes, espancamentos, prisões arbitrárias, prisioneiros políticos, liberdade de expressão e manifestações e nem exilados políticos”, disse o chefe de Estado, tendo pedido à imprensa que testemunhe últimos acontecimentos que o país viveu relativamente a clima de paz.  

Apesar de reconhecer que o trabalho feito pela equipa da qual diz fazer parte também, sublinha que não foi fácil organizar o processo de eleições. Mas apesar de constrangimentos mostrou-se feliz por ter exercido o seu direito de voto e lembra que desde 1994, abertura de multipartidarismo no país, “nunca mais a Guiné-Bissau conseguiu chegar ao fim da legislatura e o Presidente da República também nunca cumpriu com o seu mandato”.

José Mário Vaz realça o fato de ter recebido alguns observadores eleitorais internacionais de quem diz ter recebido informações surpreendentes sobre a imagem do país.

“Eu recebi alguns observadores que me disseram, Presidente é uma grande surpresa para nós. Aquilo que ouvimos falar sobre a Guiné-Bissau, mas a nível interno até parece um país diferente”.

José Mário Vaz volta a referir que a Guiné-Bissau “é um onde não há espancamento, cinco anos depois”.  

Por: Epifania Mendonça e Filomeno Sambú

Foto: Marcelo Na Ritche