CHEFE DE ESTADO-MAIOR AFIRMA QUE NÃO EXISTE PERIGO EMINENTE NEM PERTURBAÇÕES NOS QUARTÉIS

O Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, General Biague Na N’Tan, garantiu esta quinta-feira, 30 de maio de 2019, que não existe perigo eminente de grandes preocupações nos quartéis, contudo avisa que o patrulhamento nas ruas “é o foco fundamental da sua liderança”.

Biague Na N´Tan deixou essa garantia aos jornalistas depois da reunião de chefias militares das forças armadas, convocada para análise da situação atual e problemática da segurança nacional. A reunião juntou chefes dos três ramos das forças armadas bem como centenas de oficiais das diferentes estruturas militarese, alargada aos responsáveis da Polícia da Ordem Pública, Guarda Nacional, Tribunal Militar e a Policia Judiciária Militar.

Questionado sobre segurança nos quarteis, o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, respondeu que é ‘’inevitável que não haja perigos de segurança nas forças armadas”, mas sustenta que se houver perigos serão investigados.

“A missão é manter a segurança por isso desencadeamos missões de patrulhamento nas ruas sem desconfiar de ninguém, esse sim é o nosso objetivo fundamental”, observou, afirmando contudo que a instabilidade política que o país vive exige unidade entre as estruturas militares para poderem manter a paz e tranquilidade no país. E garantiu que os militares estão unidos e equidistantes das ações políticas.

“Os militares devem estar sempre longe dos políticos e preocupados em servir, investir na formação e capacitação dos seus quadros para o desenvolvimento do país. Os militares não têm nada que os possa perturbar, não. Nem nada de alarmante. É só estarem firmes nos respectivos aquartelamentos. A ordem que dei hoje é tolerância zero, qualquer pessoa que for apanhada com arma na rua em horas impróprias, há um destino para ela e os militares conhecem esse destino”, avisou o líder militar.

Segundo Biague Na N´Tan, de 2014 a esta parte, a atuação das forças armadas tem sido positiva, o que não dá espaço para outros corpos estranhos afetarem julgamentos dos militares e assegura que as forças de defesa e segurança não estão dispostas a qualquer conflito.

“Há paz no país e vamos mantê-la. Foi nesta base que convoquei esta reunião para manter a base sempre firme, sem perturbações, nem ameaças de golpe de Estado e nem armas” realçou, reafirmando a submissão dos militares ao poder político, em respeito à constituição e demais leis da República.

Por: Epifania Mendonça

Foto: Marcelo na Ritche

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