MADEM G-15 CONSIDERA “FALSAS E DESENQUADRADAS” AS DECLARAÇÕES DO LÍDER DO PAIGC

O Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15) considerou esta quarta-feira, 26 de junho de 2019, “falsas e desenquadradas” as declarações do líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, em como o Coordenador do MADEM, Braima Camará, e Sola N´Quilin Na Bitchita do PRS, teriam dissuadido o Presidente cessante José Mário Vaz, a desistir de um plano de golpe de Estado que visava nomear Edmundo Mendes ou o embaixador Malam Sambú primeiro-ministro.

“Nessa estratégia de desinformação e de enganar os menos atentos, o líder do PAIGC não hesitou em afirmar que os dois altos dirigentes da oposição teriam avisado o presidente que as estruturas de apoio poderiam não suster a reação de outras forças de defesa e segurança e a fúria popular, caso avançasse com o seu plano de golpe de Estado”, lê-se no comunicado do MADEM distribuído à imprensa.

Na mesma nota a que O Democrata teve acesso, o líder da oposição guineense refere que Domingos Simões Pereira, numa clara situação de descontrolo emocional, “desferiu de forma leviana, infantil e irresponsável graves acusações” contra o Presidente da República do Senegal, Macky Sall, de ser o coordenador de aquilo que qualificou de “desmandos” do Chefe de Estado cessante, José Mário Vaz.

“Na senda de justificar o falhanço completo da sua autoritária e ditatorial liderança do PAIGC, Domingos Simões Pereira, de forma desesperada, afirmou que a nomeação do atual primeiro-ministro foi uma indicação direta da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), através do seu presidente da Comissão”, sublinha a nota.

Para MADEM, essas e outras afirmações propaladas numa conferência de imprensa animada pelo líder dos libertadores e seus aliados políticos revelam, não só o nível de frustração política de Domingos Simões Pereira, como também levantam o véu sobre aquilo que tem sido a conduta reiterada e sistemática de um líder que faz de propagação de manipulação da opinião pública nacional e internacional para desprestigiar os seus adversários políticos.

MADEM G-15 lamenta, no entanto, a postura solidária do líder do PAIGC ao decidir, sem nenhuma prova concreta, lançar ataques contra o Chefe de Estado de um país vizinho e irmão que tem ajudado a Guiné-Bissau em diversos momentos de desencontros entre os guineenses.

Neste sentido, o MADEM – G 15 exorta ao presidente da comissão da CEDEAO a clarificar publicamente o nível do seu envolvimento na nomeação do Aristides Gomes para primeiro-ministro para, de alguma forma, repor a verdade dos factos e por uma questão de respeito ao povo guineense e à soberania do país, desmascarando definitivamente o líder do PAIGC.

Por: Aguinaldo Ampa         

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