MADEM-G15 RESPONSABILIZA GOVERNO PELA DETERIORAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE CONTROLO DO TERRITÓRIO NACIONAL

O Movimento para Alternância Democrática, MADEM-G15, responsabilizou o governo do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, PAIGC, esta quarta-feira 04 de setembro de 2019, pela deterioração das condições de controlo do território nacional e de ausência de vontadee determinação política do executivo em combater o tráfico de droga e o crime organizado transnacional que constituem uma ameaça à segurança nacional.

O comunicado do MADEM-G15 foi tornado público pelo porta-voz do movimento, Djibril Balde, na sede principal desta formação política em Bissau. Na ocasião, Balde disse que é de estranhar a passividade, o desinteresse total e a irresponsabilidade do atual governo na gestão da situação crítica em que o país se encontra, num momento em que o primeiro-ministro, Aristides Gomes continua a sua digressão no estrangeiro, quando a nação aguarda pela apresentação do programa do governo na Assembleia Nacional Popular (ANP) desde o passado 03 de setembro, tendo desrespeitado o prazo legal e regimental acordado ao executivo.

“Parece estranho que a primeira apreensão tenha acontecido nas vésperas das eleições legislativas do passado mês do março e como consequência, assistimos um gigantesco financiamento da campanha eleitoral do PAIGC para essas eleições, com o  desembarque de toneladas de materiais de propaganda eleitoral, com recurso a aeronaves de grande porte”, enfatizou.

Nesse sentido, a direção do Movimento para Alternância Democrática instruiu ao seu grupo parlamentar para requerer a convocação de uma reunião extraordinária da Comissão Permanente da ANP para debater com caráter de urgência os últimos acontecimentos no país.

Djibril Balde informou ainda neste particular que a quantidade dos estupefacientes apreendidos revela claramente que o país continua a ser utilizado como uma placa giratória pelosnarcotraficantes, pondo em causa a paz e tranquilidade nacional. Assim, Balde exortou às magistraturas a assumirem as devidas responsabilidades natramitação processual, respeitando os prazos processuais, evitando-se desta forma a repetição de experiências negativas do passado.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A

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