Depois da posse: NOVO PRIMEIRO-MINISTRO DIZ QUE CABE AO TRIBUNAL DECIDIR A QUESTÃO DA LEGALIDADE DA SUA NOMEAÇÃO

O novo primeiro-ministro, Faustino Fudut Imbali, afirmou na tarde desta terça-feira, 29 de Outubro de 2019, que quem anuncia a ilegalidade são os tribunais, tendo frisado que a interpretação jurídica que  faz do assunto é diferente.

Imbali falava aos jornalistas na sua primeira declaração depois da cerimónia de posse para assumir o cargo de Primeiro-ministro, sob a indicação do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15) , do Partido da Renovação Social (PRS) e da Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), este último que igualmente tem ainda um acordo de incidência parlamentar para apoiar o governo demitido.

O novo primeiro-ministro disse que a única preocupação e prioridade do seu governo é a organização das eleições presidenciais na data agendada, 24 de novembro. 

Questionado se não o preocupa a comunidade internacional que critica a demissão do governo de Aristides Gomes, assegurou que a Guiné-Bissau faz parte da comunidade internacional bem como é membro da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), tendo garantido que o seu governo terá as palavras justas para convencer aquela organização sub-regional sobre o caminho que o país escolheu.

“As justas palavras residem numa razão. E a razão é que o povo da Guiné-Bissau desde 2014, demostra-se cansado  desta situação de instabilidade política e governativa. Nós escolhemos apaziguar a Guiné-Bissau e as palavras do Presidente da República foram justas, aliás, o Presidente diz que se for necessário vamos as eleições com os nossos recursos”, referiu.

Questionado se conseguiria organizar as eleições presidenciais com recursos internos, lembrou que foi um dos coordenadores do programa eleitoral dos renovadores (PRS) nas legislativas, partido que garantiu que, se vencesse aquelas eleições não haveria mais necessidade de pedir recursos externos para financiar as eleições, porque  , “é uma questão da soberania nacional”.

Indagado se foi indicado por MADEM ou pelo Presidente da República, respondeu o seguinte: ” fui indicado pelo MADEM, PRS, APU-PDGB e o Movimento JOMAV”.

Salienta-se que o novo primeiro-ministro, referiu no seu discurso de investidura, que: as eleições, por imperativo da nossa função como governo, seremos intimados a organizá-las com maior isenção possível, transparência, imparcialidade, liberdade, sapiência e sempre imbuídos de sentido de Estado  e de responsabilidade, tendo o diálogo como  a palavra de ordem no próximo  relacionamento do governo com os partidos políticos, bem como com os candidatos às presidenciais”.

Por: Assana Sambú


1 thought on “Depois da posse: NOVO PRIMEIRO-MINISTRO DIZ QUE CABE AO TRIBUNAL DECIDIR A QUESTÃO DA LEGALIDADE DA SUA NOMEAÇÃO

  1. Faustino disse e bem o seguinte: afirmou na tarde desta terça-feira, 29 de Outubro de 2019, que quem anuncia a ilegalidade são os tribunais.
    Entao a minha pergunta é a seguinte: O Senhor foi la (Tribunal) perguntar primeiramente, se a sua indigitação é legal ou não…
    Sabes, la no seu cantinho bem caladinho, eras um poeta, já para nao dizer asneiras a teu respeito.
    Será que o Sr. DOUTOR nao tem partido? Nao concorreu as eleições legislativas? Quantos votos obteve no seu circulo para a sua eleição como DEPUTADO? (Tudo ZERO)… Queres mandar, convença o povo e lhe será dado a oportunidade

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