Conselho de Ministros: GOVERNO APROVA PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA EDUCAÇÃO E ESTENDE DIAS LETIVOS ATÉ AOS SÁBADOS

O governo da Guiné-Bissau aprovou o Plano de Contingência para o Setor da Educação, um documento orientador do governo elaborado para fazer face à pandemia do coronavírus e definir outras estratégias que possam garantir a estabilização do setor educativo, indicou Mamadu Serifo Jaquité, porta-voz do governo.

O documento foi aprovado em Conselho de Ministros desta quinta-feira, 18 de junho de 2020, mas não terá efeitos imediatos, porque não foi definida uma data indicativa para que as escolas retomem as suas atividades, interrompidas na sequência da pandemia provocada pelo coronavirus. Contudo, Mamadu Serifo Jaquité esclareceu que o plano não se resume apenas à situação concreta da Covid-19, mas também é referente a todo o sistema do ensino, da pré-escolar ao Ensino Superior e a extensão dos dias letivos até aos sábados.

“Para além do Plano de Contingência para o Setor da Educação, o plenário governamental aprovou o plano da  reformulação dos serviços consulares e o Plano de Ação contra o Tráfico dos seres humanos”, reforçou.      

Aos jornalistas, à saída da reunião ordinária do Conselho de Ministros, Mamadu Serifo Jaquité informou que o ano letivo 2020/2021 começa oficialmente a 9 de setembro e início das aulas será no dia 14 do mesmo mês.

“O primeiro período começa de 14 de setembro e termina nos finais de dezembro. Terá 88 dias úteis e 79 letivos, correspondendo a 36%. O segundo inicia em janeiro, 04, e termina a 31 de março de 2021, com 64 dias úteis  e 61 dias letivos, correspondendo a 28 %. O terceiro e último começa a 1 de abril e vai até o dia 9 de julho do próximo ano e terá 78 dias úteis e 36% do global previsto”, notou.

Segundo o porta-voz do governo, foi analisada a questão económica  do país, tendo-se concluído que o volume da dívida interna da Guiné-Bissau, comparativamente ao Produto Interno Bruto nacional (PIB),  situa-se na ordem dos 70%, por isso o governo encetou contatos  com o Fundo Mundial Internacional (FMI) para reativar as conversações com a instituição financeira internacional.

O Conselho de Ministros desta quinta-feira abriu também a possibilidade de organizar uma reunião com o Conselho Permanente da Concertação Social para poder ouvir as preocupações dos parceiros sociais do governo (os sindicatos).


Por: Filomeno Sambú

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