Diário do Covid-19: GUINÉ-BISSAU REGISTA 49 NOVOS CASOS E NÚMERO DE INFETADOS SOBE PARA 1541

O presidente do Instituto Nacional de Saúde (INASA), Dionísio Cumba, anunciou esta sexta-feira, 19 de junho de 2020, que nas últimas 72 horas (de segunda a quinta-feira) registaram-se 49 novos casos de infeção por Covid-19, elevando o número de pessoas infetadas para 1541. 

O cirurgião que também coordena o Centro de Operações de Emergências em Saúde (COES) falava aos jornalistas em conferência de imprensa virtual, para atualizar a evolução da doença na Guiné-Bissau. Cumbainformou que, nas últimas 72 horas, registaram-se dois óbitos vítimas da pandemia do Covid-19.

Segundo Dionísio Cumba, dos 1541 casos de infeção confirmados na Guiné-Bissau, 153 são dados como curados, 17 óbitos e 1371 ativos.  

“O laboratório instalado na Universidade Jean Piaget analisou 174 amostras, das quais 49 testaram positivo e deste número 40 são do sexo masculino e 9 do sexo feminino, tendo sido registado 126 casos negativos”, esclareceu. 

Frisou que dos 49 casos registados nas últimas 72 horas, as regiões de Biombo, Bafatá e Cacheu, contaram com um caso cada e o maior número de casos (46) são da capital Bissau.

O Coordenador do COES informou que atualmente estão internadas 44 pessoas infetadas pelo novo Coronavírus, das quais 3 estão no Hospital de Cumura, no Hospital Nacional Simão Mendes estão 06 pessoas e no Hospital São José de Bôr 7 que estão a receber neste momento oxigénio.

Dados estatísticos dos últimos três dias apontam que o Setor autónomo Bissau (SAB) continua a liderar a lista de casos com 1451 confirmados e 147 recuperados. Na região de Biombo, o número de infetados é 53. Cacheu regista 25 casos e seis recuperados. Bafatá tem um registo de 08 casos e nenhum recuperado. Gabú mantem-se os dois casos. 

Questionado sobre a morosidade em obter os números dos recuperados, Dionísio admitiu que o COES está a ter confusões com os registos das pessoas testadas, devido às várias razões, “uma delas é a falta de colaboração das pessoas testadas e outras por dificuldades técnicas e a falta de material com que o laboratório e a equipa de resposta rápida se têm deparado”, frisou.


Por: Epifânia Mendonça

Foto: E.M   

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