A Liga Guineense de Direitos Humanos (LGDH) denunciou, no início da tarde deste sábado, 20 de junho de 2020, a detenção do empresário Armando Correia Dias (Ndinho) por agentes do ministério do Interior.
De acordo com as informações publicadas na página oficial daquela organização da defesa dos direitos humanos, o empresário que também é dirigente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e que foi conselheiro do antigo Primeiro-ministro, Aristides Gomes, para os assuntos empresariais, foi detido sem mandato e sem notificação prévia.
A LGDH, na sua nota, condena o ato e exige a libertação imediata de Ndinho.
“A organização exorta o Ministério do Interior a se abster de práticas ilegais e abusivoas, adequando a conduta dos seus agentes no estrito cumprimento da lei”, lê-se na nota.
O gabinete da comunicação do Ministério do Interior confirmou ao Jornal O Democrata, em conversa telefónica, que o empresário Armando Correia Dias foi detido por agentes da Polícia da Intervenção Rápida (PIR) e que estaria no interrogatório no Comando do PIR.
O gabinete diz que desconhece ainda a razão da detenção do empresário e dirigente dos libertadores (PAIGC).
Por: Assana Sambú




















Lamento mais uma vez assistir o abuso do poder ao arrepio da lei. Um país com constituição democrática, onde deveria imperar a vigência e respeito a validade da lei constitucional. Ninguém deveria ser preso, sem ordem judicial,sem direito a ampla defesa.Quem tem segurança jurídica de viver num país onde as instituições judicais não tem voz,respeito e só servem para homologar as decisões do executivo.Qual é a explicação plausível para o caso do empresário ora detido?