MINISTRO RECONHECE QUE MAIS DE OITENTA POR CENTO DAS ESTRADAS NACIONAIS SÃO INTRANSITÁVEIS

O ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, Fideles Forbs, reconheceu que 83% das estradas nacionais estão profundamente degradadas ou intransitáveis e que apenas 17% dos troços, a nível nacional, encontram-se em condições para a circulação das viaturas. O governante fez essas considerações hoje, 14 de julho de 2020, na sua explanação aos deputados da nação, que o interpelaram sobre o estado avançado de degradação das estradas do país. 

O governante disse que a maior preocupação do seu ministério é criar as condições para que todas as estradas, a nível nacional, sejam transitáveis. Contudo, deixou claro que o governo não pode focalizar-se em identificar as estradas que devem ou que serão construídas.

“Não podemos estar a apontar que vamos construir a estrada da zona A, B ou C, não!”, precisou.

Forbs explicou que, se a sua instituição conseguir reabilitar alguns troços do país, então conseguirá resolver dois aspetos que considera serem fundamentais para o executivo da Guiné-Bissau, nomeadamente: o aspeto social que é garantir as condições de evacuação dos produtos agrícolas e o segundo tem a ver com o aspeto económico o país passará a ganhar anualmente 9 bilhões de francos CFA.

Informou que, de acordo com o diagnóstico realizado recentemente pelo seu ministério, o valor que poderá ser investido na construção de estradas a nível nacional ronda um bilião e meio de dólares norte-americanos, mais precisamente “quer dizer que o valor para investimento é superior ao PIB nacional, mas é um investimento de médio e longo prazo”.

“Em 100 por cento de estradas nacionais, estimadas em 2746 quilómetros, 83 por cento está profundamente degradada e apenas 17 por cento é transitável”, enfatizou.

Segundo Fidelis Forbs, o objetivo fixado pelo atual governo para os 100 dias de governação era que fossem reabilitados 314 quilómetros de estradas nacionais, mas que neste momento dos 314 previstos em 100 dias, 254 já estão em execução.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A

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