PRESIDENTE DE CABO VERDE LANÇA LIVRO “MAGISTRATURA DE INFLUÊNCIA” EM BISSAU

O Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, fez o lançamento do seu livro volume VIII, intitulado “Magistratura de Influência”, que retrata a cultura, as pessoas, a diplomacia e a ambição de uma democracia avançada. O livro lançado esta terça-feira, 19 de janeiro de 2021, é uma compilação de discursos e mensagens do Chefe de Estado de Cabo Verde e contém 279 páginas, das quais, 42 são ocupadas por discursos e seis com as mensagens. 

A obra do Presidente Jorge Carlos Fonseca foi apresentada numa das unidades hoteleiras da capital Bissau, pela sua antiga aluna na Faculdade de Coimbra (Portugal), Helena Nosolini Embaló, atual diretora nacional do Banco Central da África Ocidental (BCEAO) coadjuvado pelo escritor e poeta, João José Silva “Huco” Monteiro, na presença de membros do governo guineense, do Procurador-Geral da República, Fernando Gomes, do vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Rui Nene, Embaixadores de vários países residentes em Bissau, académicos, escritores e cidadãos cabo-verdianos residentes no país.

Na sua comunicação, o Presidente Jorge Carlos Fonseca, explicou que o livro é um registo de intervenções de um Presidente da República de um pequeno país que teve a ousadia de se tornar independente e meter-se nos caminhos da construção de uma democracia credível.

“Quero agradecer do fundo do coração a Helena Nosolini Embaló e o Huco Monteiro por terem se disponibilizado para a apresentação do livro de forma verdadeira. Eu estava a ouvir os dois, e disse para mim mesmo: afinal, durante esses nove / dez anos do meu mandato, fiz alguma coisa boa. Os apresentadores ajudaram-nos a perceber o teor e a dimensão das nossas intervenções. Portanto, mais uma vez quero agradecer-vos do fundo de coração. Assumi o cargo de Presidente da República com muito gosto e com muita paixão e gosto de ser Presidente de Cabo Verde nos limites que me são permitidos pela constituição que é dois mandatos”, sublinhou.

Em representação do governo guineense, o Secretário de Estado da Cultura, Francelino Cunha, disse na sua intervenção que a paciência é uma das grandes virtudes da magistratura de influência e esta vem da cultura. Acrescentou que é necessário a paciência para enfrentar os riscos da disseminação, adequar e encontrar soluções para todos os casos.

O governante assegurou que o tema é transversal à realidade guineense e que pode servir de lançamento da visão ao quadro cultural que lhes move. Acrescentou que a cultura e o direito partilham de formas diferenciadas valores e referências, mas com momentos alinhados na defesa jurídico e cultural de uma nação.

“A cultura e o direito, quando fortemente enraizados e bem elaborados, têm o potencial de construir uma figura de estado e podem efetivamente consentir que o espaço da magistratura de influência tenha a necessária influência, isso ocorre com a proliferação e qualidade do ensino, a formação geral que damos desde logo às nossas crianças e professores, com repercussões nas nossas instituições, familiares, políticas, jurídicas, sociais, económicas e culturais”, referiu.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: Marcelo Na Ritche   

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