SOCIEDADE CIVIL DISCORDA DAS MEDIDAS “IMPOSTAS” PELO GOVERNO AOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS

O Movimento Nacional da Sociedade Civil para Paz, Democracia e Desenvolvimento diz discordar “sem reservas” das medidas de “hostilidade e de injustiça” impostas, pelo governo, aos funcionários públicos, em especial aos combatentes da liberdade da pátria.Em comunicado, com a data de 24 de março de 2021, assinado pelo presidente do Movimento, Fode Caramba Sanhá, a organização repudia aquilo que considera “vã tentativa” de desconto de pensões dos combatentes da liberdade da pátria.

A organização exige a Assembleia Nacional Popular que agende, brevemente, a discussão do anteprojeto do Estatuto de Combatente da liberdade da pátria, com vista a melhoria das condições de vida destes homens, com reflexo nos seus honorários, encargos de assistência médica e medicamentosa e priorização de tratamento dos seus assuntos nos serviços públicos e privados.

Lê-se ainda no documento que o movimento exorta os ministérios das Finanças, da Função Pública e da Defesa Nacional e dos Combatentes a tomarem medidas imediatas, com vista a “redefinir e atribuir” os valores de pensões compatíveis com o seu nível de vida, tendo em consideração o atual contexto socioeconómico do país.
 
A organização enfatiza nas exigências,  “o reflexo negativo” nos combatentes da liberdade da pátria, exigindo, por outro lado, a suspensão “com efeito imediato” dos descontos em causa, de forma a dignificar os combatentes.

Por fim, o Movimento Nacional da Sociedade Civil exorta o governo, em especial o primeiro ministro, que assuma “com caráter de urgência” as rédeas das negociações “sérias e conclusivas” com a UNTG – Central Sindical e demais sindicatos, com vista a pôr cobro às ondas de greves em curso na administração pública.

Por: Tiago Seide

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