O novo Presidente em exercício da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos países da Língua Portuguesa (AP – CPLP), Cipriano Cassamá, pediu o engajamento de todos os países da comunidade lusófona para o combate ao fenómeno do terrorismo internacional que, segundo a sua explanação, não conhece fronteiras e muito menos lagos ou meios.
O presidente do Parlamento guineense eleito nesta da Xª sessão da Assembleia Parlamentar da CPLP realizado durante dois dias (8 e 9 de julho de 2021), numa das unidades hotaleiras da capital Bissau, fez esta alerta na sua intervenção na cerimónia do encerramento dos trabalhos da Xª sessão da AP – CPLP.
Cassamá disse que os trabalhos correram com êxito, porque foi cumprido o essencial das atividades previstas e não só, como também conseguiram ultrapassar as dificuldades criadas por pandemia. Enfatizou que ficou aprovado na reunião a resiliência e a capacidade de enfrentar problemas que lhes afetam enquanto países e a comunidade.
Nesse sentido, convidou todos os países membros à trabalharem para resgatar a capacidade de impor dinâmicas, projecto e desenvolvimento que possam catapultar todo o tecido económico e empresarial nos países membros e consequentemente fomentar o bem-estar, econômico e social dos cidadãos.
Cipriano Cassamá disse que a ameaça terrorista constituiu hoje em dia, um fenómeno que ninguém poderá ficar indiferente. Por isso, “em virtude da situação prevalecente em Moçambique, apelo à mobilização de toda a comunidade no combate a esse flagelo”.
Salienta-se que a Assembleia Parlamentar da CPLP terminou com aprovação de sete moções de apoio, designadamente: o apoio ao povo angolano dos trágicos acontecimentos provocados pelas chuvas torrenciais em abril último; ao povo de Moçambique pelos acontecimentos na zona de Cabo Delegado, onde têm ocorrido ataques armados a uma população indefesa; na Guiné-Equatorial pelas explosões ocorridas em março na cidade de Bata; em Timor Leste pelo trágicos acontecimentos em abril último, provocados pelas inundações e deslizamentos de terras. Os parlamentares saudaram também António Guterres pela sua reeleição como Secretário-geral da Organização das Nações Unidas.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche