O antigo Secretário-geral do Partido da Renovação Social (PRS), António Artur Sanhá, prometeu impulsionar o partido a eleger o apelo ao “resgate da unidade social”, através do diálogo franco.

Em conferência de imprensa, para manifestar a sua “intenção” de se candidatar ao cargo do presidente do partido, no VI° congresso a realizar-se no mês de setembro, no Ilhéu de Gardete, periferia de Bissau, Artur Sanhá justificou que a sua intenção é motivada pela vontade e convicção na capacidade de diálogo franco com todos os militantes renovadores. Desafiou os dirigentes e militantes do PRS a serem coerentes, se não quiserem alterar ou frustrar a ideia basilar que sustentou a criação do partido,”.

Sanhá assume liderar um projeto “Unidade Social – Ké KU NÔ DJUNTA, I PA NÓS TUDU” para reorganizar internamente o partido, através da inseminação de democracia interna e correção administrativa profunda da atuação dos seus órgãos e das suas estruturas, bem como distanciar o PRS dos problemas internos de outros partidos e assim contribuir ao processo da reconciliação nacional, porque a sociedade está  cada vez mais dividida.

Artur Sanhá pretende ainda inserir o PRS nos convívios políticos sub-regionais e internacionais para contribuir em tudo que não comprometa o Estado guineense e o próprio partido, trazendo  dividendos positivos para o país e toda a sociedade política nacional.

“Se for eleito presidente do PRS”, o também antigo primeiro-ministro do país afirmou que vai trabalhar para o novo ritmo da democracia do partido e intensificar a sua contribuição à volta de projetos de caráter nacional para garantir as mudanças ou reformas do Estado e da vida do povo guineense.

Artur Sanha disse ainda que vai eleger a política de relançamento da juventude, assim como, a emancipação e promoção das mulheres do PRS, garantindo a união e solidariedade entre todos os militantes nas iniciativas e ações do partido.

Por: Tiago Seide