O Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil, Fodé Caramba Sanhá, advertiu esta quinta-feira, 30 de setembro de 2021, que o Orçamento Geral do Estado, na sua generalidade, deve ser aberto, participativo, passível de governação democrática e inclusiva.
O responsável da sociedade civil desafia os deputados a terem sempre presente questões que afligem os seus eleitores.
Fodé Caramba Sanhá falava durante a abertura de formação de ativistas, no quadro de implementação do plano de Ação para o orçamento Aberto participativo, Processos Orçamentais Sensíveis à criança e Responsabilidade Social, realizada no Instituto Nacional da Saúde Pública.
Fode Caramba Sanhá disse que a sociedade civil pretende que o OGE deixe de ser “um tabu” na sociedade guineense para que toda gente tenha conhecimento da importância do Orçamento na governação do país.
O coordenador do projeto, Adolfo Gomes Sá, sublinhou que pretendem preparar os ativistas, porque lidam com a comunidade que indica as prioridades que devem constar no Orçamento Geral do Estado.
Em representação do Secretário de Estado do Orçamento, Heri Banora, advertiu que o OGE não deve ser feito sem um levantamento das necessidades da comunidade, daí a pertinência de formar pessoas que vão trabalhar, no terreno, na recolha das informações que possam ser contempladas no orçamento.
Por sua vez, o Presidente da Comissão Especializada para assuntos de mulheres e crianças,
João Alberto Djata, disse que a sociedade civil deve exigir maior transparência da coisa pública, sublinhando que “a gestão do Orçamento Geral do Estado não é transparente” no país.
“Investir na saúde da população. O país tende a desenvolver-se, a sociedade civil deve exigir do governo que a maior parte do orçamento não vá para as forças da defesa e segurança, mas sim para a educação e saúde”.
“Não podemos continuar a viver num país que alimenta vícios, a dar a maior fatia do orçamento a pessoas que não produzem nada. E como estamos a viver no momento de paz todos devem trabalhar para produzir”, explicou.
O político encorajou a sociedade civil para provocar o governo a mudar a sua lógica de pensamento para saber que o desenvolvimento do país depende das mulheres e crianças que são maioria que constituem o futuro e o presente da nossa terra” concluiu o deputado.
Por: Noem Nhanguan
Foto: N.N



















